Caro, eu tô na fase da "prancheta" (CAD) também. Já estou com a eletrônica pronta e adequando o desenho aos orçamentos. Tenho um ponto de vista diferente quanto a sua construção. Se a galera entender que eu estou falando bobagem das grossas me corrijam, e já peço desculpas antecipadamente.
Nas minhas pesquisas sobre guias e carros não encontrei catálogos, pdf ou similares que justificassem ou incentivassem o uso dos carros na posição, digamos invertida, voltada para baixo como no seu desenho em anexo. vide
http://www.mectrol.com.br/pdfs/Guias_Hiwin_Completo.pdf ou
http://www.igus.com.br/xiglidurWeb/data/pdf/P560000en.pdf. Talvez você já tenha visto isso em outras máquinas e nelas funcione a contento. Pra mim, aí surgem algumas questões: vamos basear nas informações que adicionei ao desenho. A peça em azul claro, se o seu comprimento for "justo" o suficiente para que os dois carros comprimam as guias uma contra a outra, então o carro B estará sofrendo forças em direção e sentido correto, para cima empurrado pela placa amarela inferior contudo, o carro A estará suportando sozinho todo o conjunto do eixo Z e ainda, suportando a força contrária oferecida por B.
Agora, se por uma folga de milímetros devido ao tamanho da peça azul, ou a distância entre as duas guias, o carro B estiver com folga em relação a A, então o carro B estará ajudando o carro A a suportar a carga do eixo Z, só que o carro B não está especificado para suportar cargas em direção a B1(ver desenho), ao ser puxado pela placa amarela inferior.
Na maneira que eu entendi, colocaria as guias de três maneiras.
Primeira: manteria a guia e carro A (12horas) e giraria a guia e carro B em 45 graus (3horas) , para o carro ficar com a face superior exatamente atras do suporte ao eixo Z.
Segunda, as duas, A e B atrás de Z (3 horas), com a face superior dos carros voltadas para o suporte do eixo Z.
Terceira, as duas guias na posição original de A, com as faces voltadas para cima.
É interessante ver como o alinhamento e distanciamento entre as guias interferem diretamente em sua finalidade pois as forças mudam de direção e sentido. É um cuidado a mais que se deve ter na montagem das máquinas.
Fica aí o meu toque, fruto de insônia.