Alguém me perguntou sobre a deficiência desse material quanto ao paralelismo...
Eu atentei para a questão da tolerância de fabricação desses perfis . O problema foi estritamente financeiro. Preciso mostrar ao financiador que a máquina funciona com meus recursos, depois eles bancam outra com materiais de primeira (guias, fusos trapezoidaism etc).
O processo de soldagem foi o seguinte:
Projeto: Ronaldo Cavalcante (CNC experimental)
Primeiro prendemos os dois ferros U costa-costa com tres sargentões (v.figura) sobre uma mesa de granito bem horizontal (com regulagem de nível com vibra-stop instalados nos pés), medimos as distâncias entre as abas e encontramos uma variação de +- 0,3 a 0,5 mm.
Não é uma boa tolerância mecânicamente falando,mas achei o suficiente para tentar uma demostração.
Depois coloqei as cantoneiras nesse mesmo sistema e dei pequenos pontos de solda a cada 20 cm. fazendo as medições depois de cada esfriamento, obtendo o mesmo resultado. Ou seja, a espessura do ferro e da cantoneira não permitiram deformções significantes.
Sei que os engenheiros mecânicos de plantão devem estar me trucidando (minha área é elétrica e cnc) mas entre pagar mil reais por um conjunto de guia apenas e quatrocentos reais por esse sistema incluindo a barra roscada, castanha de bronze, carrinhos, e instalação do eixo X, eu preferi a segunda opção.
Mas com as palavras de incentivo do mestre Fábio, via telefone, do tipo "... segue esse caminho mesmo...agora que tu já molhou a bunda, tem que nadar pra sair do outro lado..", continuei nadando...
Depois então eu faço outra bem menor, com o mesmo sistema, para comparação de vibração e outros aspectos, e só então parto para a definitiva com os materiais de "primeira".
abrs
ronaldo