Issmax e Gilberto,
Já metendo a colher no angú alheio, acho que temos de esclarecer certos conceitos.
É muito comum a gente confundir "velocidade" com "torque" ou força...
Pelo que ví, a máquina do colega Issmax está sendo acionada com os motores tocando correias dentadas de forma "direta".
Explico o "direta":
Na ponta do eixo, voce tem uma polia dentada, que arrasta a correia para direita e esquerda, sem nenhum tipo de redução mecanica entre o motor e o carro movido.
Esta é a configuração que nos dá "velocidade", e muito pouca "força".
Quanto maior a polia, mais velocidade e menos força teremos - a recíproca é verdadeira.
Se a gente usar uma rosca, esta por natureza é uma redução violenta e explicando de forma simplória, esta redução é dependente do passo desta rosca (existem outros fatores).
Com esta configuração (motor acionando uma rosca) se obtém menos "velocidade", mas muito mais "força", se compararmos com a solução da correia.
Só para voces terem uma idéia, uso na minha máquina um motor de passo que sózinho só dá 6 kgfxcm (kilogramas força por centimetro).
Colocado na ponta de um fuso de passo curto (M8 x 1,25mm de passo), a força no movimento (carro) chega a uns 42 Kgf.
As duas tem vantagens e desvantagens, e teremos o maior prazer em esmiuçar um pouco mais estas afirmações...
Em tempo - para fresar uma chapa de acrilico de 10mm de profundidade, não basta apenas que os motores de passo tenham força - é preciso lembrar do motor da ferramenta, da propria ferramenta de corte e das velocidades de desbaste e profundidade de corte.
A grosso modo, se a máquina tem força limitada, faremos o corte em etapas (vários cortes no mesmo lugar variando a profundidade de corte a cada passada).
Se a máquina tem mais força, poderemos fazer o mesmo corte com muito menos passadas, e consequentemente realizar o trabalho em menos tempo.
Mas isso foi só uma explicação simplista - as coisas são um pouco mais complexas, mas não impossiveis de fazer