Autor Tópico: Projetos - Lolata  (Lida 307445 vezes)

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Offline F.Gilii

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1965 Online: 07 de Agosto de 2010, 09:21 »
Será possível essa ocorrência? ;D
Sim - pode acontecer, inclusive me parece que tentaram fazer uma compensação de temperatura também para o momento do corte, pois o material "rouba" temperatura, principalmente quando a técnica de corte é por contato direto...

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1966 Online: 07 de Agosto de 2010, 09:24 »
Apesar de pensar que esta técnica não seja para trabalhos que requeiram extrema acuidade,

E quem usaria Isopor para trabalhos de "extrema acuidade" ?  ;D

Pense em um exemplo ... acho que para qualquer coisa que possa pensar que seja passível de ser feita com alguma espuma, o resultado será amplamente satisfatório ...

Óia, o troço funfa muito bem, tem sido empregado em muitas tarefas, uma das que mais me atraem é a confecção de moldes para fundição, tanto metais quanto resinas ...

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... acho que a compensação das perdas nas dimensões pelo corte devem ser de difícil controle.

Serrão, na verdade a coisa não é muito difícil, nada muito diferente da usinagem convencional, com uma diferença: enquanto é possível determinar offsets conhecendo-se o diâmetro da ferramenta de corte, a compensação para corte de espumas de todo tipo terá de ser determinada empiricamente.

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Me ocorreu, uma situação hipotética, uma simples porta ou janela aberta, permite no meio do trabalho a entrada de uma brisa, e altera momentaneamente a temperatura do fio de corte e consequentemente a compensação do corte. Será possível essa ocorrência? ;D

É possível, mas de modo geral eu creio que o efeito é pequeno, a julgar pela minha pouca experiência com a coisa. Há alguns anos construi e testei brevemente uma maquineta. Os testes foram conduzidos na masmorra e a certa altura pensei o mesmo que vc e abri a porta da garagem, o que provoca uma corrente de ar considerável. Pude observar o resfriamento do fio na área exposta pela mudança da coloração (sim, eu aqueci ao rubro, o que é uma bobagem). Não notei efeitos no corte, embora se possa atribuir isto à temperatura muito elevada, intuitivamente eu diria que este não deve ser um grande prob.

Outra coisa que me leva a pensar que a coisa não deve ter grande importância é o fato de haver muitos relatos de construtores por aí e eu nunca ter visto este prob mencionado.

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1967 Online: 07 de Agosto de 2010, 09:44 »
inclusive me parece que tentaram fazer uma compensação de temperatura ...

Sim, é um tema recorrente, tenho acompanhdo infindáveis discussões ...

Eu ainda não tenho experiência direta suficiente pra formar uma opinião mais sólida, mas toda vez que o assunto vem à baila eu fico com a sensação de que se fala de uma solução para um prob que não existe ou é pequeno  ;D

Uma coisa curiosa sobre os fios de corte, particularmente evidente para os de níquel-cromo, é que o coeficiente de temperatura é positivo, ou seja, a resistência é diretamente proporcional à temperatura. Isto redunda em um interessante efeito auto-compensador: quando a temperatura cai, a resistência cai e a corrente aumenta, o que por sua vez faz a temperatura aumentar novamente, até o ponto de equilíbrio anterior ... (considerando uma fonte de tensão constante).

Claro que há um punhado de variáveis e há sempre um ponto onde o quantitativo se torna qualitativo, uma coisa é cortar peças de pequeno volume, outra é cortar blocos de alguns metros cúbicos ... talvez por isto, em alguns casos que conheço, sejam usadas lâminas e não fio quente ... por outro lado, quando penso nos gradientes térmicos, me lembro que essas espumas são todas muito bons isolantes (térmicos) e que a diferença de temperatura bem no interior do corte e nas bordas não deve ser muito expressiva ...


Offline F.Gilii

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1968 Online: 07 de Agosto de 2010, 10:56 »
Eu ainda não tenho experiência direta suficiente pra formar uma opinião mais sólida, mas toda vez que o assunto vem à baila eu fico com a sensação de que se fala de uma solução para um prob que não existe ou é pequeno  ;D
Olha Jorge, eu posso dizer que cortei muitas peças em isopor quando tive uma fabrica de aeromodelos, e te garanto que é (era) um problema manter a temperatura do fio constante...

Na época eu comecei cortando por contato, e tinha muita perda de material porque perdia temperatura durante o corte, e quando eu tentava aumentar mais (sem controle fiel) ou o material derretia demais em determinados pontos e deixava o acabamento muito irregular, ou a dilatação do arame era demasiada e o arco não compensava corretamente e não conseguia se manter esticado, então as peças saíam deformadas nas áreas entre os apoios do fio (os gabaritos de corte)

Meio que sem querer descobrimos que dava para cortar por irradiação, mas tivemos que refazer todos os gabaritos de corte para compensar o "kerf", e te garanto que não era fácil...

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... o coeficiente de temperatura é positivo ... um interessante efeito auto-compensador...(considerando uma fonte de tensão constante).
Bem - usávamos um transformador para alimentar o fio (ligado no secundário) e foi a melhor forma que encontramos...

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... uma coisa é cortar peças de pequeno volume, outra é cortar blocos de alguns metros cúbicos ...
Pois é - eu sentia muita dificuldade em fazer cortes confiáveis e repetidos de asas de modelos de performance, onde o comprimento do fio é grande, mas a espessura da peça pequena, e por causa da finalidade da peça (asa de performance) o grau de exigência era alto e não se aceitavam erros de forma em hipotese nenhuma.

Da última vez que eu lí algo sobre os cortadores de hoje, se falava em compensação de temperatura de forma muito eficiente, mas desconheço os métodos...

De repente devem estar usando PWM para isso...

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1969 Online: 07 de Agosto de 2010, 12:35 »
Olha Jorge, eu posso dizer que cortei muitas peças em isopor quando tive uma fabrica de aeromodelos, e te garanto que é (era) um problema manter a temperatura do fio constante...

Ou o prob atribuído à temperatura era outro ...

Vc usava o arco manual e gabaritos, não ? Eu não posso dizer que fabriquei nada, apenas umas umas poucas experiências com arco, mas comparando com o cortador CNC a diferença é grande ... e eu atribuo a diferença à regularidade da velocidade do corte, mais que à temperatura ... aliás foi nessa ocasião que eu descobri o que era a tal velocidade constante, o que tb faz diferença ...

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Na época eu comecei cortando por contato, e tinha muita perda de material porque perdia temperatura durante o corte, e quando eu tentava aumentar mais (sem controle fiel) ou o material derretia demais em determinados pontos e deixava o acabamento muito irregular, ou a dilatação do arame era demasiada e o arco não compensava corretamente e não conseguia se manter esticado, então as peças saíam deformadas nas áreas entre os apoios do fio (os gabaritos de corte)

Tb cortei por contato, quando era garoto e fazia umas peças pra decoração de festas ... a minha impressão, reforçada por alguns relatos de aeromodelistas que usam(ram) arco é que o prob da tensão do fio é uma das grandes pedras de tropeço.

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Meio que sem querer descobrimos que dava para cortar por irradiação, mas tivemos que refazer todos os gabaritos de corte para compensar o "kerf", e te garanto que não era fácil...

Não era e não é, se cortar manualmente ... em uma máquina CNC a coisa muda de figura ... enfatizando que ainda não tenho experiência que considere suficiente, o que eu pude observar é que com CNC a coisa é consistente, a repetibilidade me pareceu boa.

Acho que vale mencionar tb que o material não é homogêneo e algumas diferenças podem ser atribuídas a isto. Os resultados variam bastante com, por exempo, a densidade da espuma. Os gringos encontram espumas densas com facilidade, são empregadas no isolamento térmico dos edifícios, nós não temos a mesma facilidade, as placas de isopor que encontramos por aí são de modo geral as menos densas, as menos adequadas, pelo que tenho visto relatado.

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Bem - usávamos um transformador para alimentar o fio (ligado no secundário) e foi a melhor forma que encontramos...

Então, um simples trafo não facilita em nada o ajuste fino e está sujeito às variações da rede, que podem ser expressivas ... certamente uma fonte regulada e ajustável é algo que eu colocaria como o mínimo.

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Pois é - eu sentia muita dificuldade em fazer cortes confiáveis e repetidos de asas de modelos de performance, onde o comprimento do fio é grande, mas a espessura da peça pequena, e por causa da finalidade da peça (asa de performance) o grau de exigência era alto e não se aceitavam erros de forma em hipotese nenhuma.

Pois é, de novo a questão da repetibilidade, que neste caso e na grande maioria dos casos é mais importante do que a exatidão absoluta ... na mão é cruel ...

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Da última vez que eu lí algo sobre os cortadores de hoje, se falava em compensação de temperatura de forma muito eficiente, mas desconheço os métodos...

É, o povo fala muito ...  ;D e ainda não vi nada realmente coerente ... a impressão que eu tenho é de que o povo parte da premissa de que é absolutamente necessário um controle de temperatura muito sofisticado, eu ainda não estou convencido ... que é necessário algum controle é inquestionável, mas tô esperando que alguém diga como fazer para compensar gradientes ao longo do fio ...  ;D

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De repente devem estar usando PWM para isso...

Sim, um montão de gente, como se PWM fosse a panacéia universal ... é irrelevante, tanto faz usar uma fonte linear ou uma chaveada ... tanto faz usar a própria resistência do fio para medir a temperatura e controlá-la como usar um termopar ... o prob, se existe, é mais complicado que isto ... é fácil manter a temperatura média do fio, o que não é nada fácil é manter a temperatura em diferentes pontos do fio ... e este seria um prob ... como tenho visto peças de grandes dimensões cortadas a fio, como sancas, pra citar um exemplo e não pude perceber variações importantes, aos meus olhos as peças apresentavam boa repetibilidade, fico inclinado a pensar que o diabo pode estar sendo retratado mais feio do que de fato é ...

Em suma, me parece que há algumas variáveis importantes além do controle da temperatura que não são analisadas e discutidas com a profundidade e ênfase que merecem, métodos, materiais, etc ...

Offline F.Gilii

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1970 Online: 07 de Agosto de 2010, 14:09 »
... e eu atribuo a diferença à regularidade da velocidade do corte, mais que à temperatura ... aliás foi nessa ocasião que eu descobri o que era a tal velocidade constante, o que tb faz diferença ...
Sim - o arco não era mecanizado - naquela época nem pensava em algo assim...

A velocidade era importante sim, e a gente desenvolveu alguns métodos para controle da velocidade de avanço que davam muito certo apesar da precariedade.

Nós dividíamos os gabaritos com diversas linhas equidistantes e numa contagem conhecida - por exemplo em 10 partes, independente do comprimento dos gabaritos - assim, quando se ía cortar uma peça grande (com dois operadores, um de cada lado da mesa) íamos "cantando" as posições e assim o companheiro tinha alguma chance de acompanhar a mesma velocidade - funcionava com gabaritos iguais ou em escala um do outro...

Quando eram gabaritos em escala, tínhamos maiores problemas nas temperaturas, porque o fio tendia a ficar mais tempo em contato com o material no lado do gabarito menor, mas isso ocorre nas máquinas cnc também...

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... te garanto que não era fácil...
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Não era e não é, se cortar manualmente ... em uma máquina CNC a coisa muda de figura ... enfatizando que ainda não tenho experiência que considere suficiente, o que eu pude observar é que com CNC a coisa é consistente, a repetibilidade me pareceu boa.
Mais ou menos - as máquinas são consistentes sim, mas o problema do kerf ou de velocidades lineares diferentes entre torres é um problema - chutando às cegas, eu diria que com corte por irradiação este problema deve ser menor do que se cortando por contato, mas só experimentando mesmo...

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Acho que vale mencionar tb que o material não é homogêneo e algumas diferenças podem ser atribuídas a isto.
Com certeza, deve ter muita influência.
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... é fácil manter a temperatura média do fio, o que não é nada fácil é manter a temperatura em diferentes pontos do fio ... e este seria um prob ... como tenho visto peças de grandes dimensões cortadas a fio, como sancas, pra citar um exemplo e não pude perceber variações importantes, aos meus olhos as peças apresentavam boa repetibilidade, fico inclinado a pensar que o diabo pode estar sendo retratado mais feio do que de fato é ...
Bem - devemos sempre lembrar que o que manda é o pŕoduto final - eu creio que se o intuito é cortar sancas (à guisa de exemplo) o formato geral é o que interessa, e não necessariamente precisa ter a mesma acuidade de uma asa de avião, onde as tolerâncias são muito mais apertadas...

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Em suma, me parece que há algumas variáveis importantes além do controle da temperatura que não são analisadas e discutidas com a profundidade e ênfase que merecem, métodos, materiais, etc ...
Vale o que vimos discutindo até agora - o que manda é o produto final... ;)

lolata

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1971 Online: 07 de Agosto de 2010, 14:16 »
Pessoal
Eu não tenho muita coisa a acresentar, mas a unica experiencia que eu tenho ffoi em montar esse "dispositivo" e recortar essas peças, p/ determinar a velocidade da maquina, primeiramente eu fiz um teste manual, cronometrando o que seria ideal em uma determinada madida, depois disso passei a fazer os tstes na cnc, controlando a velocidade de acordo com o meu co-piloto que fcava de olho no arame, a ideia era em cortar o material sem encostar no arame.
Quanto a brisa da janela aberta, não acho que vá influenciar, pois o arame está lá dentro do isopor.
Pelo que eu pude observar, o arame "corta" o isopor, sem encostar nele, pois eassa era a minha peocupação, se chegar a encstar, ele perde a caloria.

Offline F.Gilii

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1972 Online: 07 de Agosto de 2010, 14:22 »
... a ideia era em cortar o material sem encostar no arame....
Pois é - cortou por irradiação, e este é o método que eu "acho" melhor pra falar a verdade.

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1973 Online: 07 de Agosto de 2010, 15:01 »
... íamos "cantando" as posições ...

Vá cantar bem assim lá em Venezia !  ;D ;D ;D

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o fio tendia a ficar mais tempo em contato com o material no lado do gabarito menor, mas isso ocorre nas máquinas cnc também...

É, e não há controle de temperatura que dê jeito nisto, né ?

O jeito é aquele de que já falamos, determinar empiricamente o offset ... e aqui o que pesa é o de sempre, repetibilidade. Se é previsível, repetitivo, pode ser exato, senão ... senta e chora ...  :'(

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Mais ou menos - as máquinas são consistentes sim, mas o problema do kerf ou de velocidades lineares diferentes entre torres é um problema - chutando às cegas, eu diria que com corte por irradiação este problema deve ser menor do que se cortando por contato, mas só experimentando mesmo...

As maiores vantagens que pude perceber no corte sem contato é que fio não é contaminado (ou é bem menos contaminado) pelos resíduos plásticos, que são outra fonte de aborrecimentos e que o fio não é deformado (ou é menos deformado), a trajetória é muito mais consistente. Já me deparei com quem asseverasse o contrário, alegando a previsibilidade do kerf com contato, mas não foi esta a minha impressão na prática. Não sei se haveria alguma vantagem no corte por contato, é algo que eu gostaria de saber.

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Bem - devemos sempre lembrar que o que manda é o pŕoduto final - eu creio que se o intuito é cortar sancas (à guisa de exemplo) o formato geral é o que interessa, e não necessariamente precisa ter a mesma acuidade de uma asa de avião, onde as tolerâncias são muito mais apertadas...

Vc tá valorizando o produto ... he, he, he ...  ;D ;D ;D

Nah, na verdade as sancas são de produção mais difícil, embora não pareça à primeira vista ... e cá entre nós, o que vai de trabalho manual em uma asa não é brincadeira. Um bom artesão pode chegar a resultados tão bons quanto os de uma máquina, mas isto de modo geral não é a realidade ...

De qualquer modo tô pondo minhas fichas na insanidade e operosidade do Lolata, se ele fizer uma maquininha como a que sugeri, vamos poder tirar a prova dos nove ao vivo e a cortes  ;D ;D ;D

(a trapizonga que fiz era semelhante, Xa/Ya e Xb/Yb independentes)

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... o que manda é o produto final... ;)

É o que eu acho e por isto mesmo digo que a coisa, se não é simplérrima, tb não é rocket science ... abunda na inet (epa !) documentação de construtores satisfeitos, muitos deles, senão a maioria, aeromodelistas exigentes ...

Offline F.Gilii

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1974 Online: 07 de Agosto de 2010, 15:10 »
O jeito é aquele de que já falamos, determinar empiricamente o offset ... e aqui o que pesa é o de sempre, repetibilidade.
Pior é que é verdade, mas aí as cnc's tirariam de letra, porque se precisar compensar o tamanho do "gabarito", basta apenas alguma cirurgia simples cos códigos-G...

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As maiores vantagens que pude perceber no corte sem contato é que fio não é contaminado (ou é bem menos contaminado) pelos resíduos plásticos, que são outra fonte de aborrecimentos e que o fio não é deformado (ou é menos deformado), a trajetória é muito mais consistente.
E não só isso - tenho a impressão que o fio contaminado tente a romper alí por causa do aumento de temperatura localizada...

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Não sei se haveria alguma vantagem no corte por contato, é algo que eu gostaria de saber.
Tenho a sensação que em alguns casos deve ser a melhor maneira de cortar - supondo uma acuidade de forma muito importante - mas uma peça de espuma, não faz muito sentido, mas...

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Vc tá valorizando o produto ... he, he, he ...  ;D ;D ;D
É talvez ficasse melhor se eu falasse necessidade ;)

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Nah, na verdade as sancas são de produção mais difícil, embora não pareça à primeira vista ... e cá entre nós, o que vai de trabalho manual em uma asa não é brincadeira. Um bom artesão pode chegar a resultados tão bons quanto os de uma máquina, mas isto de modo geral não é a realidade ...
Talvez... talvez por ser artesanal, se consiga ainda mais acuidade do que qualquer outra máquina, mas...

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De qualquer modo tô pondo minhas fichas na insanidade e operosidade do Lolata, se ele fizer uma maquininha como a que sugeri, vamos poder tirar a prova dos nove ao vivo e a cortes  ;D ;D ;D
Nem tenho dúvidas disso :D

Offline YRD

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1975 Online: 07 de Agosto de 2010, 17:16 »

Acho que vale mencionar tb que o material não é homogêneo e algumas diferenças podem ser atribuídas a isto. Os resultados variam bastante com, por exempo, a densidade da espuma. Os gringos encontram espumas densas com facilidade, são empregadas no isolamento térmico dos edifícios, nós não temos a mesma facilidade, as placas de isopor que encontramos por aí são de modo geral as menos densas, as menos adequadas, pelo que tenho visto relatado.
Esta é a melhor opção que encontrei até hoje no mercado nacional:
http://www.epexind.com.br/produtos_stiroplac.htm

ricardo r

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1976 Online: 12 de Agosto de 2010, 22:02 »
GENIAL SUA IDEIA DE CORTAR ISOPOR COM A ROUTER.
PARABÉNS !!!!!!

Offline RUBENS CAMARGO

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1977 Online: 12 de Agosto de 2010, 22:39 »
Nao é atoa que o MARCOS é chamado de MDF.....Heheheheeee

ainda quero ver este negocio mais avançado sei que o lolata tem
o jogo de cintura para estes quebra cabeças!!!!!!

Abraços caro amigo!!!!!

ATT:RUBENS

lolata

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1978 Online: 13 de Agosto de 2010, 10:48 »
Carissimos amigos
É com prazer que lhes apresento o mais mais recente feito
A Caixa de Pandora, hehehe

Ainda não testei e p/ falar a verdade nem sei como faz, vou ler direito e com calma o e-mail que o Ivan me mandou p/ ver se consigo aprender.

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Re: Projetos - Lolata
« Resposta #1979 Online: 13 de Agosto de 2010, 10:58 »
A Caixa de Pandora, hehehe

E as entranhas ? Quero ver as tripas !  ;D

 

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