Pessoal, essa é minha primeira mensagem! Sou aeromodelista, Jipeiro e apaixonado por eletrônica e máquinas CNC. Há algum tempo já tenho as minhas máquinas para uso pessoal, a primeira feita foi uma cortdora de Isopor CNC em 1996 porque cortar asas de aeromodelos manualmente era uma tarefa ingrata (hoje já estou na quarta versão); a segunda foi uma fresadora feita em 1997 na qual dei meus primeiros passos com este tipo de máquina, atualmente tenho uma máquina que tem satisfeito minhas necessidades de modelista e construtor de meus aeromodelos, tenho cortado balsa, compensado, acrílico, placas de cobre para confecção de meus protótipos e até inox! Em anexo seguem algumas fotos. Sou de Porto Alegre e conhecí o fórum por intermédio de um amigo que também fez uma fresadora aquí em PoA o qual eu passei meu "know-how"    ....

Parabéns André.

Trabalho bonito e caprichado. Sou teu vizinho aqui de Novo Hamburgo.
Talvez tenhamos nos encontrado em algum Jipe Clube. Fiz algumas provas de Jipe nos anos 90 e de rallie nos 80.

Fiquei facinado pelo teu trabalho nas máquinas e também pelo pioneirismo.

Parabéns

Bem-vindo André !

Faz teeeeeemmmmpppooo que quero construir uma fresadora semelhante à sua, com perfis de alumínio e rolamentos presos por barras roscadas, uma solução que considero muito atraente. O que vc tem a dizer sobre ela, tá satisfeito ? Virtudes, limitações ?

Muito bacana andré!! Vc ja esta na estrada a um bom tempo, tem muito a ensinar pra gente...

Das coisa que vi, achei muito interessante aquele eixo Z com duas ferramenta, uma túpia e um fresa, explica como funciona.
Aproveita e diz pra gente que tipo de placa usou, programa de controle, etcs...

Vou ficar aqui so anotando...

  Legal pessoal, fico feliz em conhecer novas pessoas que tem os mesmos hobbies!  O eixo Z da máquina foi feito com duas guia lineares de máquina de escrever Regminton que eu comprei no ferro velho, funcionam muito bem, eu usei as mesmas para dar maior rigidez ao sistema, pois minha primeira fresadora com eixos de impressoras matriciais não apresentava a rigidez necessária. As guias dos eixos X e Y são perfis de alumínio com rolamentos 608ZZ e barras roscadas M8 com porcas auto-travantes. O sistema ficou basatante rígido e confiável. Usei barras roscadas em inox M6 com nylon acopladas aos motores Astrosyn 6volts/1,2A nesta máquina, o eixo X trabalha com dois motores. As placas de controle são quatro independentes, uma para cada motor e uma placa para controle com optoacopladores para isolamento com relés para ligar/desligar a Dremel e a Tupia;  eu as fiz com o integrado L297 e Mosfets na saída, se alguém quiser posso enviar o PCB. Uso micro-step (400 passos) para maior torque e uma fonte de 16 Volts/20A. A utilização de uma tupia e uma micro-retífica se deveu ao fato de que em alguns casos como na necessidade de usinagem de aço, se fez necessária  a utilização de um motor com torque maior e que comportasse fresas comerciais para o trabalho mais pesado (fresas de carbeto de tungstênio com recobrimento Balinit, esféricas e com dois cortes, 6 mm de diâqmetro de haste).  Uso como software o Kcam e o Mach 2, já usei o Ninos e testei alguns outros free em Dos.
Para corte de acrílico, balsa e compensado tenho utilizado as fresas de carbeto de tungstênio de denstista há muito tempo, dou preferência para as da Edenta e Mälher (como exemplo: 169L).
Ggilii, o J3 é uma paixão antiga também.....
Rgallas, talvez tenhamos nos cruzado..., estau á disposição!
Cncnow, estou satisfeitíssimo com o desempenho da máquina, tanto que estacionei o desenvolvimento de uma versão com guias lineares já faz tempo, pois minhas necessidades estão sendo atendidas.
Fsemonetti, as guias são perfis de alumínio e rolamentos conforme o descrito acima.
SDS, André Milke

... Uso micro-step (400 passos) para maior torque e uma fonte de 16 Volts/20A ...

André,

muito obrigado pelos esclarecimentos, fico contente que confirme minhas impressões quanto ao desempenho da máquina.

Talvez valha a pena comentar:

O L297 não vai além de meio passo, que já é micropasso, sempre enfatizo, embora alguns não considerem assim, entendendo como micropasso algo a partir de 1:4.

A utilização de micropassos é muito vantajosa no que se refere à redução/eliminação de ressonâncias e tb para elevar a resolução, mas não traz vantagens quanto ao torque, que é reduzido, comparando-se com a operação em passo cheio ...

Chama a atenção a baixa tensão e corrente elevada da sua fonte ... algum motivo para isso, além do fato de estar à mão ?

Se tiver o esquema do seu driver eu gostaria de dar uma espiada ...

Jorge:  Concordo com a sua posição em relação á micropasso, apenas me referí á "micro-step" pq consta de um folder da ST sobre o L297! :-)
O esquema do driver eu lhe envio amanhã pois não estou no meu micro em casa. A fonte eu já tinha de uma fonte para minha bancada e a utilizei por questão de custos......

André,

Muito bacana o seu trabalho.

Casualmente você tirou uma das minhas dúvidas, digo isto porque você fotografou um detalhe que eu gostaria no caso da guia da remingto, que é o "rolamento", verifiquei que na remington ele é todo de metal, tenho um da olivetti mas o suporte daqueles rolamentos é de plástico e isto me trouxe umas dúvidas, a primeira se a que eu tenho eu posso aproveitar, ou seja se é resistente, outra dúvida você tirou, se existia esse conjunto todo em metal.

Outro detalhe interessante é a sua solução para tamanhos diferentes de resistência para cortar isopor.

E quanto a lâmina de corte, vou precisar estudar melhor e com mais calma para eu montar uma, mas agradeço desde já o seu esquema.

Parabéns!