Existe um tipo de bomba de vácuo que um amigo construiu que parece ser muito potente e pelo que ele relatou, bastante econômica...
No momento estou sem o Corel instalado aqui na máquina, mas logo vou instalá-lo e assim que fizer o desenho, posto aqui...
Vou tentar explicar mais ou menos como ela funciona...
Trata-se de dois tubos de aço de diâmetros diferentes, um dentro do outro...
O de dentro, que no caso da montagem do meu amigo devia medir umas 4", era lacrado, apenas com uma entrada/saída para o ar...
O tubo externo media umas 6" e foi preenchido com água...
Dentro desta água, ele colocou uma resistência de chuveiro ligado à energia elétrica (para aquecer a água).
Também foi colocado uma serpentina de um velho congelador, para fazer a água esfriar...
Dentro do tubo interno, foi colocado uma porção (não sei quanto) de mercúrio. Creio que devia preencher em torno de 1/4 do tubo...
Bom... quando ele queria gerar o vácuo, primeiro aquecia a água do recipiente externo...
O calor fazia o mercúrio dilatar e preencher o espaço do tubo interno, expulsando o ar contido em seu interior...
Fechava-se então a saída de ar, quando o tubo estava totalmente preenchido pelo mercúrio dilatado e desligava o aquecedor, ao mesmo tempo que ligava o refrigerador...
A água contida no tubo externo ia esfriando e o mercúrio do tubo interno ia se contraindo e ao mesmo tempo gerando uma pressão negativa em seu interior...
Ele relatou na época quanto de vácuo conseguia com este método, creio que em atmosferas.. mas não me lembro os números.. só sei que ele disse ser um vácuo muito potente....
Ele usava esta máquina para gerar vácuo em tubos de lâmpadas neon e em tubos geradores de gás ozônio...
Mas disse que tinha que controlar muito bem o vácuo gerado, pois se forçasse um pouco, quebrava os bulbos de vidro...
Vou fazer aqui o desenho e depois posto aqui... mas é uma máquina de funcionamento bastante simples... só a explicação que tentei fazer acima que talvez tenha se mostrado meio confusa...
Mas assim que postar o desenho fica mais fácil de compreenderem...
Abraços,
Eduardo