Existe um circuito elétrico formado pelo enrolamento secundário do transformador, a fiação, os eletrodos e as peças a serem unidas. Excetuando-se as peças, a resistência deve ser mínima, de modo que o aquecimento se concentre nas peças, ou entre os pontos de contato dos eletrodos. A resistência elétrica é inversamente proporcional à área de passagem da corrente elétrica e diretamente proporcional à resistividade do material e ao seu comprimento. A resistividade aumenta com a temperatura. O aquecimento no local da solda aumenta com a resistência das peças e com o quadrado da corrente (P=R.I2). Daí, podemos concluir:
(1) Usar materiais de baixa resistividade (bons condutores de eletricidade) na fiação e nos eletrodos, cobre é o melhor, não use eletrodos de ferro ou outro material (alumínio), com o risco de aquecê-los também e parte da energia elétrica não ser usada no local da solda. Deve-se minizar as perdas, exceto no ponto da solda.
(2) Manter a fiação o mais curta possível, com conexões bem amplas e firmes. Verificar se não há aquecimentos pontuais nas conexões.
(3) Os eletrodos devem ser robustos e cônicos, para que a resistência seja mínima, exceto no local da solda (nas pontas). Nessa região a resistência aumenta devido a menor área de passagem e devido a resistividade do material ser maior (diferente do cobre, geralmente), então haverá um aquecimento concentrado nesse ponto.
(4) Se necessário, resfriar o corpo dos eletrodos, para retirar calor da região da solda na etapa de resfriamento. Como os eletrodos são cônicos, o calor vai fluir da ponta para o corpo do eletrodo. Sendo o calor retirado através da água que passa por um furo no interior do eletrodo. Ou por condução e conveccção do ar na região de maior superfície do eletrodo.