[][/quQuando se queima um hidrocarboneto, há liberação de energia devido as reações de combustão do hidrogênio e do carbono da molécula de gasolina, por exemplo. Porém, cabe ressaltar que a energia liberada na combustão do carbono é bem maior que a do hidrogênio, por isso, os combustíveis pesados (com mais carbono) são mais "energéticos". Por isso, num motor de navio se usa óleo combustível pesado e não gasolina e nem óleo diesel, pois há mais energia por litro de combustível. Por isso também um carro a gás não tem aceleração ("arrancada"), pois o combustível liquido (com carbono) pode gerar mais energia por volume. Também por isso, um carro a álcool consome mais litros de álcool, do que gasolina, para andar a mesma distância, pois o álcool possui menos carbono em sua molécula.
ote]
Sr minilathe, em relação ao uso do gás metano nos carros, acredito que muito da perda de potência está relacionado ao uso não adequado da taxa de compressão do motor, pois o mesmo necessita uma alta taxa (14:1 ou mais) para trabalhar em condições ideais, e isso não se aplica a motores a gasolina e também a álcool dos carros de rua. Sabe-se que um motor à álcool (carros de rua) chega no máximo à 12,5:1, onde isso explica esta perda que o Sr menciona...
Lí alguns dias atrás que a Volvo estava lançando na Europa um novo caminhão extra pesado com tecnologia para usar gás natural (metano) na proporção de até 75% de gás com o diesel, não perdendo potência e ganhando em autonomia. Citei isto somente para ter um exemplo de que o uso de combustíveis de diferentes fórmulas não seja tão difícil de aplicar, mesmo em projetos distintos. E o que falta é investimento em tecnologias, pois acredito que quando não tivermos mais tantos interesses por trás destas questões, vão surgir muitos e muitos projetos "verdes".