Bem, fiz todas as medições possíveis, e descobri o seguinte:
Fiz a avaliação completa do eixo árvore. Na lateral do encosto da placa, encontrei um desalinhamento de 0,03mm. Na face do encosto da placa, encontrei um desalinhamento de 0,02mm, passando o relógio comparador de um lado ao outro do encosto da placa. Já ao girar a face do encosto da placa fixando o relógio comparador na parte mais afastada possível do centro, encontrei um desalinhamento de 0,015mm. No eixo árvore, na parte imediatamente atrás ao encosto da placa (entre o encosto e o segundo mancal), encontrei um desalinhamento de 0,02mm. Já na outra extremidade do eixo árvore (antes do primeiro mancal), encontrei um desalinhamento de 0,01mm. No centro do eixo árvore (entre os mancais), encontrei um desalinhamento de 0,01mm.
Em razão disso, desmontei completamente o torno, e após perceber que ele não possui aqueles parafusos de regulagem típicos dos tornos maiores, comecei a extrair o eixo árvore para analisar os rolamentos. Por um acaso, ao forçar o encosto da placa para retirar o eixo árvore, a ferramenta fez força inversa e acabou por empurrar o mancal que fica imediatamente atrás do encosto mais para dentro (ele estava mal fixado). Em razão disso, fiz novas medições, e encontrei novos resultados: o desalinhamento na lateral do encosto passou para 0,02mm, na face do encosto se manteve em 0,02mm (medição utilizando o carro do torno), e ao girar o eixo fixando o relógio na face do encosto na parte mais afastada do centro, encontrei desalinhamento de 0,01mm.
Pelo que pude perceber, parece que há um pequeno desalinhamento no eixo principal, possivelmente decorrente de desalinhamento nos mancais e rolamentos. Assim acredito porque, de outro modo, o resultado não teria alterado com a mudança na fixação do mancal.
Falta fazer as medições utilizando o método indicado pelo Enio. Assim que fizer posto os resultados e as descobertas aqui. Em anexo o diagrama do cabeçote fixo, para melhor entendimento do que descrevi acima.
Abs.,
Daniel.