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MÁQUINAS EM GERAL => Tornos => Tópico iniciado por: mulapreta em 11 de Fevereiro de 2011, 20:27
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Recebi do Jost Dayan um CD com vários arquivos interessantes para todos nós.
O primeiro que li trata-se de um manual de um torno 09 X 20 e um dos tópicos veio de encontro a um problema que tento resolver para fazer roscas curtas e pequenas.
O maior problema é parar o torno no momento exato do término da rosca e voltar o carro para outras passagens sem danificar a ferramenta. Estava pensando em adaptar um freio de moto que tenho em minha oficina, mas para tanto terei que modificar o eixo da polia.
Então, lendo esse manual, talvez tenha descoberto uma solução muito mais fácil que posto aqui para todos.
O arquivo foi traduzido por mim usando obviamente o Google, algumas frases estão sem sentido, porem de fácil compreensão.
Abraços
Edson
Conforme for lendo os Arquivos vou postando nas devidas seções.
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Edson,
Uma manivela para girar o eixo do torno manualmente???
Uso esta solução em determinados casos específicos, quando a rosca a ser feita é curta demais...
Já que tocou no assunto de voltar a ferramenta para outro passe de rosca e sem danificar a rosca, estou pensando em fazer este dispositivo:
Parada automática:
http://www.gadgetbuilder.com/ThreadingTools.html#AutoStop (http://www.gadgetbuilder.com/ThreadingTools.html#AutoStop)
Ferramenta retrátil para roscas:
http://www.gadgetbuilder.com/ToolHolders.html#Retracting (http://www.gadgetbuilder.com/ToolHolders.html#Retracting)
Com isso fica mais fácil de repetir um passe ou de não perder a referencia de profundidade...
Dá para sofisticar ainda mais - se usa um sistema de engate para roscas onde não é necessário o uso de relógio de rosca por exemplo:
http://www.gadgetbuilder.com/Dog_Clutch.html (http://www.gadgetbuilder.com/Dog_Clutch.html)
Hoje, eu não desengato o avanço para fazer roscas, então a tarefa de rosca é um tando demorada e enfadonha...
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Gilli, realmente tres dispositivos nota dez, mas o mais fantástico é sem dúvida o suporte retrátil, mas infelizmente em alguns casos ainda a saída é o volante, pois infelizmente os nossos tornos são limitados quanto a velocidade, eu vi uma vez num video,onde foi trocado o motor original, não sei exatamente que tipo de motor ele colocou, pois tinha um painel eletronico, onde ele aumentava e diminuia a rotação e o torno tb freava e invertia a rotação. O dono deste torno era um modelista, ele fazia miniaturas ferroviária,eu adicionei na época o endereço aos favoritos, sem saber que esses videos eram temporarios e acabei perdendo. Voce chegou a ver esse video, ou tem idéia de como fazer esta modificação. Eu já pensei em usar um motor de corrente continua , mas frear ainda é a dúvida.
Pedro
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Pedro,
Eu creio que se trocar o motor do torno por um trifásico e instalar um inversor, possa usar as vantagens do freio, reversão e variação de velocidade fácilmente...
Sobre o assunto ferramenta retrátil, há uma outra possibilidade bem mais simples de fazer e que funciona.
Trata-se de um porta ferramentas que pivota livremente num eixo, mais ou menos como a imagem abaixo:
(http://www.guiacnc.com.br/w2box/data/Fabio%20Gilii/coisas/rosca.jpg)
A parte de baixo da ferramenta é apoiada no suporte, então há sempre repetição.
Quando se faz a reversão do torno, a ferramenta simplesmente "sobe" sem estragar a rosca e sem estragar a ponda dela.
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Gilli
Realmente esta idéia da ferramenta é fantastica, simples, fácil de se fazer e que funciona, as vezes a gente se complica por excesso de conhecimento ou falta, já teria embarcado na idéia inicial, Obriaduuuuuuuuu. Quanto a usar um motor trifásico e um inversor no torno, vou fazer alguns testes, pois não sei se ele teria força em baixas rotações e se a frenagem é imediata (nunca usei este recurso no inversor) .
Abraços e assim que fizer posto os resultados.
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Pedro,
Eu creio que se trocar o motor do torno por um trifásico e instalar um inversor, possa usar as vantagens do freio, reversão e variação de velocidade fácilmente...
O reversor seria a chave reversora????
Sobre o assunto ferramenta retrátil, há uma outra possibilidade bem mais simples de fazer e que funciona.
Trata-se de um porta ferramentas que pivota livremente num eixo, mais ou menos como a imagem abaixo:
A parte de baixo da ferramenta é apoiada no suporte, então há sempre repetição.
Quando se faz a reversão do torno, a ferramenta simplesmente "sobe" sem estragar a rosca e sem estragar a ponda dela.
Esse suporte é indispensável para usar o motor trifásico como freio. Sem esse dispositivo é muito fácil reverte com o motor para frear e se demorar alguns décimos de segundo para desligar a o bico da ferramenta já era.
Quanto a usar um motor trifásico e um inversor no torno, vou fazer alguns testes, pois não sei se ele teria força em baixas rotações e se a frenagem é imediata (nunca usei este recurso no inversor) .
Abraços e assim que fizer posto os resultados.
O uso do motor trifásico para frear o torno é perfeitamente viavel, às veses uso no meu. O problema é ser muito rápido para acionar a alavanca nas posições de "REVERTER" E "DESLIGAR" além de que o motor dá um tranco que não sei o mal que pode causar nele. Por isso uso só quando extremamente necessário.
Abraços
Edson
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O reversor seria a chave reversora????
Como estamos falando de um inversor, creio que dê para usar o comando de reversão de marcha dele.
O uso do motor trifásico para frear o torno é perfeitamente viavel, às veses uso no meu. O problema é ser muito rápido para acionar a alavanca nas posições de "REVERTER" E "DESLIGAR" além de que o motor dá um tranco que não sei o mal que pode causar nele. Por isso uso só quando extremamente necessário.
Creio que a maior vantagem seja poder frear o eixo até a parada total antes de reverter o movimento.
Primeiro mande parar - depois reverta o movimento...
Uso esse recurso na minha fresadora - o arranque é suave e a parada é rápida.
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Primeiro mande parar - depois reverta o movimento...
Uso esse recurso na minha fresadora - o arranque é suave e a parada é rápida.
Gilii,
Quando primeiramente mandamos parar, o torno continua girando alguns segundos e é claro que a parada é suave. Se, só depois de parar, revertemos o movimento, esse meio tempo será suficiente para afastarmos a ferramenta da peça e voltar o carro para a posição de início de novo passe na rosca. Nesse caso, também é claro que a parada e a reversão serão "suaves".
O que estou falando é que ao terminar o percurso desejado de usinagem da rosca, acionamos imediatamente a reversão e também, imediatamente desligamos o motor. Nesse caso, a parada é imediata e o torno não continua girando.
Essa operação deve ser muito rápida, pois se revertermos o motor e demorarmos para desligá-lo fatalmente a posta da ferramenta quebrará. è aí que entra esse seu suporte, porque se revertemos o motor não será necessário desligá-lo até que o carro volte à posição de iniciar outro passe na rosca.
Não sei se me fiz entender?
Abraços
Edson
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Edson,
Sim, voce se fez entender - de qualquer forma, tenho certeza que estaremos falando de um torno equipado com um inversor, e este ajustado para frenagens agressivas...
Isto posto, tenho certeza que a operação de roscar se torna muito rápida, tanto quanto um operador que trabalha pelo método manual usando chave reversora.
Na minha opinião, um torno de produção de roscas tem freio pedal (torno comum sem inversor), e a reversão é muito mais simples de fazer porque o operador precisa reverter a alavanca de direção para que o torno dê retrocesso, e não precisa de tanta coordenação para retirar a ferramenta de dentro do material com uma das mãos enquanto que com a outra ele reverte a chave de retrocesso, que é como voce descreveu...
Aparentemente é mais rápido, mas o risco de erros é muito maior.
Usando um torno com inversor e este ajustado para frenagens fortes, a operação fica muito parecida com um torno com freio pedal - o operador pára a ferramenta (e a placa) quase que imediatamente, e tem tempo de retirar a ferramenta de dentro do material assim ficando pronto para o retrocesso - a coisa pode ser mais simples que um torno comum porque se colocam os botões de forma ergonomica, e o operador não precisa fazer ginásticas nas alavancas ou chaves reversoras.
Se quiser incrementar mais um pouco, quem sabe dê para usar um relé temporizado, que atua quando um botão de parada é acinado e o inversor freia o motor, espera uma pausa ajustável que dê tempo ao operador retirar a ferramenta e ele liga o retrocesso sózinho...
Eu particularmente não gosto, mas pode ser interessante se fizer um intertravamnento inteligente de segurança.
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Gilii,
Quem me dera eu pudesse ter toda esses equipamentos em meu torno, ou, principalmente, necessitar.
Poderia até trocar meu trifásico por um trifásico com freio (foto abaixo), mas, com toda sinseridade, isso, além de ser caro não é extremamente necessário. (Próxima vez que for na Piratininga vou ver quanto custa um motor freio usado ).
No meu torninho faço roscas exporadicamente e muito raro roscas curta que necessitam paradas rápidas. Dessa forma, como tenho algumas polias relativamente grandes, vou tentar primeiro esse método que postei na abertura do tópico. Postarei fotos quando terminar.
Outro dispositivo que me interessou foi aquele da ferramenta presa por um eixo que você postou acima, pena que não tenho uma freza para caprichar, mas, tentarei com os recursos que disponho.
Abraços
Edson
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Edson,
Eu também penso a mesma coisa - até que ponto vale investir num treco desses (inversor e motor trifásico) - uma vez pensei em usar um motor de máquina de costura industrial - eles tem empreagem e freio incorporado...
Eu tenho feito costumeiramente roscas no meu bichinho e já me adaptei às características e manias dele...
Penso mesmo é na ferramenta retrátil, pois acredito que esta sim irá me ajudar mais porque é mais dificil errar na profundidade da rosca, mas até hoje estou usando o método tradicional de recolher a ferramenta na mão mesmo, e estou me saindo razoávelmente bem...
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Precisando usinar umas buchas para uma maquininha que estou fazendo, encontrei somente um tarugo de nylon que serviria, mas usinar nylon é um saco, empasta na ferramenta, o acabamento as vezes até com uma boa ferramenta não sai bom, bem, como tinha um tarugo grande, resolvi cortar ele no meio, pois seria mais fácil usinar, peguei o bedame de corte , dividi o tarugo no meio, mas na hora de cilindrar o primeiro passe o material empastou na ferramenta e foi arrastando até a placa, ai tive a idéia de pegar o bedame para retirar o material empastado, como o meu torno tem a possibilidade de inverter o fuso penetrei o bedame rente a placa e torneei usando o bedame mas no sentido contrário, não usei lubrificante algum, mas apesar do material ter empastado, ele foi empurrado no sentido do contra ponta e o resultado no acabamento foi ótimo, pena que nos bv 20 não tem o recurso de inverter o fuso, mas quem fez a adaptação vai ai a dica.
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Celp58,
Bom que tenha cortado o nylon. Você tentou usar, antes, uma serra de ferro?. Acho que a serra daria mehor resultado, pois, se serrar mais devagar o nylos não esquenta e não empasta.
Para usinar esses tipos de materiais, o melhor é o POLIACETAL que para usinar é mais que ótimo, o acabamento fica de primeirissima e o melhor é que não empasta.
Abraços
Edson
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Edson
Realmente o polyacetal é ótimo para se usinar. Quanto a cortar o nylon, o bedame corta sem problemas, o que relatei é na hora que voce vai cilindrar (reduzir o diametro externo), ai usando o avanço no sentido da placa, o material empasta e o acabamento superficial fica ruim, mas a dica que falei só funciona em tornos onde se pode inverter o avanço.
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Edson
Realmente o polyacetal é ótimo para se usinar. Quanto a cortar o nylon, o bedame corta sem problemas, o que relatei é na hora que voce vai cilindrar (reduzir o diametro externo), ai usando o avanço no sentido da placa, o material empasta e o acabamento superficial fica ruim, mas a dica que falei só funciona em tornos onde se pode inverter o avanço.
celp58,
Bom ter dado essa dica. Se tiver que usinar internamente o nylon farei o mesmo, usinar no sentido do contra ponta.
Abraços
Edson
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Estava pensando em adaptar um freio de moto que tenho em minha oficina, mas para tanto terei que modificar o eixo da polia.
O próprio motor pode ser utilizado como freio, é algo simples que pretendo fazer no meu torninho.
Há duas variantes, uma consiste em curtocircuitar os enrolamentos, outra na aplicação de corrente contínua. Ainda não sei o que trará o melhor resultado, veremos ...
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Achei este circuito:
(http://www.ckit.co.za/secure/conveyor/troughed/electric_motors/alstom/fig-37.jpg)
Ao apertar o botão STOP a linha de alimentação se abre e se insere os capacitores "C" nos terminais do motor.
O relé "VR" (voltage relay) provê um retardo antes de se fechar um curto nos terminais do motor.
O artigo sugere que ao invés de usar um relé temporizador talvez possa ser usado resistores (R1) para controle da frenagem. R2 é um resistor de dreno e R3 um resistor de controle para a queda de tensão no relé.
Artigo original:
"Operation of stop button opens supply lines and inserts capacitors 'C' across motor terminals. Voltage relay 'VR' provides the necessary delay before operating to short-circuit the motor terminals. Instead of 'VR' a timer or limit switches maybe used R1 are resistors for controlling braking torque. R2 discharge resistors and R3 control resistor for relay drop-out voltage."
http://www.ckit.co.za/secure/conveyor/troughed/electric_motors/alstom/alstom---braking.htm (http://www.ckit.co.za/secure/conveyor/troughed/electric_motors/alstom/alstom---braking.htm)
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Será que alguem poderia postar a relação das peças, e valores, deste circuito?
Seria muito bom testar ele no meu motor trifásico do torno.
Abraços
Edson
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Jorge L.,
Você teria um método prático para frear o motor Trifásico quando necessitamos parada imediata nos casos de roscas.
Abraços
Edson
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Você teria um método prático para frear o motor Trifásico quando necessitamos parada imediata nos casos de roscas.
Edson, rabisquei um esqueminha de uma possível solução, espero que esteja suficientemente claro ...
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Edson, rabisquei um esqueminha de uma possível solução, espero que esteja suficientemente claro ...
Jorge,
Pelo que entendi fazendo esse esquema só com chave de três estágio (liga/desliga/inverte) já funcionaria?
Grato
Edson
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Pelo que entendi fazendo esse esquema só com chave de três estágio (liga/desliga/inverte) já funcionaria?
Edson, considerei a utilização de contatores com intertravamento para eliminar a possibilidade de curto-circuito na rede, mas talvez seja possível adaptar a chave reversora para frenar, dependendo de seu tipo, teríamos que analisar o esquema da chave, lembrando que com isto se perde a reversão ...
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e porque não deixar a chave liga - reversora como está e colocar um relê parrudo com contatos NA - NF, acoplando a bobina do relê à chave liga - reversora ?
não terá perigo de curto com a rede, sou ruim em desenho ou melhor em programa de desenho de circuitos senão postaria o circuito
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e porque não deixar a chave liga - reversora como está e colocar um relê parrudo com contatos NA - NF, acoplando a bobina do relê à chave liga - reversora ?
Gilberto, mesmo para um motor relativamente pequeno, um relé não é lá muito adequado, sua vida seria um tanto curta ... acho preferível mesmo um par de contatores. Ao invés de relé, o que se pode fazer tb é utilizar triacs ...
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Jorge L.,
Estou pensando em usar esse método para frear o motor:
Usar duas chaves (Que já tenho e não gastarei nenhum $$$$.
A chave Freio estará sempre ligada e será usada somente quando terei que frear o motor rapidamente.
O controle de lLigar, Desligar e Reverter o giro será feito pela chave que já uso normalmente.
Que Acha?
Edson
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Esta semana vou testar essa ligação, depois posto o resultado.
Edson
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Que Acha?
Acho que vc é corajoso ... ou temerário he, he, he ...
Não preciso dizer que se esquecer ou atrasar o desligamento ... cabuuuummm !!! Há fusíveis no circuito do torno ? Seria bom ...
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Não sou nenhum expert no assunto, mas simplesmente reverter o motor, não sei se iria funcionar, pois a parada neste sistema se não me engano não é imediata, pois este sistema é amplamente utilizado em centrífugas de laboratório, mas nenhuma consegue parar imediatamente. De uma olhada neste video, Ficou que nem o caso do Bin Laden, mataram , mas não mostraram como terminou .Freio de Torno, Fresa e Serra caseira (http://www.youtube.com/watch?v=Y9LqgKFWG2o#)
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A frenagem rápida, por meios elétricos, pode ser obtida:
(1) Invertendo as conexões de duas fases do motor em relação à rede elétrica (trifásica).
(2) Aplicando uma tensão CC (bem mais baixa que a nominal) aos enrolamentos do motor.
Não é preciso lembrar que em ambas, a potência de frenagem é absorvida em grande parte pelo motor, na forma de aquecimento.
Também poderia usar um freio mecânico, que tem a vantagem de não aquecer o motor. Acho que se não forem paradas frequentes, o método elétrico é interessante.
É importante lembrar que a cada partida o motor aquece e pode levar ao sobreaquecimento se forem frequentes.
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Não sou nenhum expert no assunto, mas simplesmente reverter o motor, não sei se iria funcionar, pois a parada neste sistema se não me engano não é imediata ...
A parada é sim bastante rápida. É aconselhável, no caso de tornos, utilizar uma chave centrífuga para desligar o motor tão logo pare ou quase pare, de modo a evitar a reversão quando indesejável.
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segue abaixo dois excelentes circuitos.
1 frenagem por corrente continua
2 frenagem por contra corrente
creditos:
http://aprendaeletricidade.blogspot.com/search/label/PARTIDA (http://aprendaeletricidade.blogspot.com/search/label/PARTIDA) DE MOTORES
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Uma das questões que ajuda bastante e a chave como os tornos industriais localizado no avental da maquina (uma alavanca)e um freio com micro ligado a chave de liga desliga e retorna!em rotação baixa fica facil reverter na hora certa,o freio serviria para parar o motor a tempo de reverter já que os motores monofásicos não revertem de imediato por causa da gaiola que arma dentro do motor quando se da o contato, que se reverter sem paralo não dando tempo de desarmar continua no mesmo sentido!ao contrário dos motores tri que revertem na mesma hora sem problemas (faço roscas quase toda semana em um torno industrial)muitos tipos mesmo.roscas metricas,bspt, pg,bsp,trapeziopais,whitworth,npt,npts,etc
Imagina fazer uma rosca para tubo(conica)vc tem que acompanhar o grau da rosca que comforme aprofunda o filete
Com esse problema bolei um freio no meu torno de bancada (estou projetando)mais a chave no avental porque fica dificil inverter com a mão esquerda e recuar a ferramenta com a direita assim as mãos ficam mais proximas ao carro e fica mais fácil ,dai é só ter coordenação para usar o freio para parar na hora certa da reversão ,mão direita na chave e esquerda no colar!nem precisaria um micro para o freio mas é bom segurança se esquecer de desligar o freio já desliga o motor alem de para o mesmo!
quando terminar posto as fotos!
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Bom dia! pessoal sou novo no guia cnc e gostaria de tirar algumas duvida sobre o torno Sanches Blanes mod. C, eu tenho um torno deste modelo ja faz uns 4 anos, mas sempre usei para usinar peças sem muita complexidade, mas como o meu tem a caixa norton queria utiliza-lo mais a fundo então decidi comprar a engrenagem conjugado 127/100 dentes para fazer rosca em milimetro, mas acabei barrando na falta de mais engrenagem como a de 28/32/36/40/44 e 46 dentes, mas como gosto de passear na rua Piratininga aos sabados sai da minha casa em Santo Amaro e parti para a dita rua, chegando fui ao garimpo e encontrei algumas engrenagens descrita na plaqueta que fica fixada na caixa norton, mas ai surgiu uma duvida com relação ao desenho da plaqueta,que eu queria a ajuda e todos, no desenho mostra a engrenagem 127/100 dentes com a de 56 dentes na grade de recambio, mas no desenho também tem um nome chamado "PINON que sua tradução deve ser PINHÃO ou ENGRENAGEM" que se eu não estou errado elas são engrenagens que deve fazer o passo para rosca em milimetro uma das minhas duvidas é a engrenagem "PINON que sua tradução deve ser PINHÃO ou ENGRENAGEM"? sendo que não ha suporte na grade de recambio. irei anexar uma foto acho que ficara mais facil entender a minha duvida e se possivel alguem poderar sana-la. desde ja agradeço a ajuda de todos. Abraço e obrigado
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Boa noite Carlos se puder tirar uma foto da relação das engrenagens (atras do torno)para eu poder ver!talvez possa te ajudar!
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Carlos,
Tire uma foto do torno mostrando as engrenagens.
Edson
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Carlos.
Tenho um manual do Sanches Blanes TMB-230, é muito grande para postar aqui no fórum, mande seu e-mail que envio para você, talvez ajude a compreender o seu torninho.
Edson
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Ola amigos como ja diz o tópico dicas de usinagem vai ai minha dica¨como usinar poliuretano¨acho que seria certo postar dicas de usinagem de como fazer determinados serviços de vários materiais,maneiras e técnicas!
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Todas ferramentes usadas são bits bem afiados como navalha e rotação alta (usei 900 rpm)e muita agua.
1 passo material a ser usinado é uma barra redonda de 71 m,m de poliuretano vermelho conforme desenho se trata de um rolo guia,o diâmetro maior é 60 m,m com canal de diâmetro de 52 por 16.2 e parede de 6.0 m,m na 1 borda no total de largura de 27,5 m,m na parte externa
na parte interna pede 34.5 m.m -0.10+0.10 de tolerância com 2 canais de anel de 5.9 das pontas por diâmetro de 37(desenho)
Por se tratar de borracha ao apertar a placa se deposita força sobre a mesma a deformando após soltar,por isso usinamos sempre longe da placa e por se tratar de um material muito macio,usa um anel partido que abraça e segura a barra para não soltar,assim furo,depois usino o interno com 34.4 deixando sempre menos 0.10 para dar aperto por se tratar de borracha e usino os rasgos do anel,como sua medida final é 27.5 corto com sobre metal com 29 m.m,(importante o comprimento do pu tem que fechar com o n de peças mais o corte)
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2 passo,após ter usinado 5 peças soltei a barra da placa ,como deixei as peças com diametro de 63 para não ficar muito material para o corte,vamos fazer a parte externa,com um material de aço em uma das extremidades usino com a medida de 34.5 +0u- .0.01 no micrometro deixo no pau(no lingajara) com esse suporte(ja tinha pronto)dai centra com relogio apalpador preso na placa.
coloca o material que vai entrar justo mais sem muito esforço,coloco a parte que foi cortada para fora do dispositivo e faceio com a medida de 27.5,depois com um bedame(usei um de larg 6.0m,m) usino o rasgo com 6m da berada por 16.2 com 52 de diametro,
Mais uma dica como deixei 34.4 no furo e meu dispositivo tem 34.5 há um 0.10 de pressão na roldana então todas as medidas externas deixa 0.10 a mais ex.52.1 e 60.1 ao retirar a peça ela estará com 60.00 e 52.00 m.m.
Após todas prontas chanfra se os cantos vivos de 0.5 por 45 graus usando o mesmo dispositivo.
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Assim é usinado um rolo de pu esse modelo é o mais simples tem alguns que possuem 3 a 4 canais externos esse possui somente 1 assim sendo menos complexo,espero com essas informações tenha ajudado em duvidas sobre esse material! se for usinar pu bom banho ;D ;D
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boa noite pessoal,estou postando mais uma dica de usinagem,se trata de manutenção,uma tampa para ser retocada o diametro que vai um retentor de 44 para 47. como toda peça ela deve estar bem balanceada,para verificar usamos um relogio comparador ou apalpador na face e no diametro.
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1 passo e prender a peça na placa e balancear,verificando a face onde a peça é fixada,depois a sede retentor( diâmetro )em 2 pontos na ponta depois no fundo e ver se esta centrada igual,deve deixar o minimo possivel para melhor alinhamento da peça eu deixei +ou- 0.03.
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Depois desse passo usina o diâmetro de 44 (com desgaste.estava com+0.40) para o diâmetro de 47 +ou-0.02 para o retentor ter ajuste e não ficar folgado eu verifiquei o furo com paquímetro a relógio que tenho zerado com um micrometro na medida,tambem pode usar um micrometro digital ,com essa medida de +ou- 0.02 fica ótima deixar na minima por se tratar de retentor de borracha.
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Se alguém tiver alguém tiver alguma duvida esclareça!envie mensagem pessoal ou responda no tópico! ;D ;D
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e seguro prender uma peça por fora das castanhas como você fez?
sempre tive essa duvida ;D
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e seguro prender uma peça por fora das castanhas como você fez?
sempre tive essa duvida ;D
Sim, é muito seguro.
Edson
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e seguro prender uma peça por fora das castanhas como você fez?
sempre tive essa duvida ;D
Sim, é muito seguro.
Edson
como o edson já respondeu é super seguro usei as castanhas esternas pois a interna não daria o diametro da peça!claro que bem apertada no sentido contrario!
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obrigado por tirarem minha duvida ;D
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Vai ai mais uma dica:usinando um rolo de aluminio de 800m.m de comprimento sendo que nas 2 extremidades vão ser embuchado a sede dos rolamentos que tiveram grande desgaste,os rolamentos são de diametro de 72 por 17 de espessura,um fator fundamental nessa peça e a centragem que não pode pular mais que 0.03 em ambos os lados,sempre deixe o mesmo pulo em relação de um lado a outro.
As ferramentas usadas são todas de metal duro,esse aluminio é o fundido, que tem certa resistencia, que o bits não aguenta o fio(parece que tem areia ao usinar)essas ferr. são soldadas(aproveitamento de pastilhas usadas no cnc onde se esmerilha o esmalte para soldar e depois afiadas) vai as fotos do rolo e da ferramenta.
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seguindo;usino o interno do rolo ja centrado com 75.95 exatos verificados com instrumento de precisão (súbito),em outro torno usino uma bucha de aluminio com externo 76.00 e o interno aproximo a 70m.m pois depois de colocada batida mais cola torque alto vai se usinada a face e o diametro. estou deixando 0.05 de aperto na bucha mais a cola para não ter perigo de soltar!
Se não tiver outro torno como no meu caso, usina se as buchas 1 depois coloca se o rolo e a luneta!
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segue;a bucha ja colocada usino a face ate a encostar de leve no rolo assim tendo a mesma face uma só,usina se o diametro de 72 -0.01 por 17 m.m com acabamento alisado como se pede a sede de rolamentos.
repita a operação no outro lado do rolo deixando o mesma centragem de um lado em relação ao outro.
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Esse rolo e de uma maquina grafica aonde passa o papel,por isso tem que estar bem alinhado,ja fiz varios desses, tem que ter paciência para centrar e deixar as medidas dentro do padrao!então é isso ai ;D
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Alguns consideram uma profissão, eu considero uma arte.
Como você da o acabamento da sede do rolamento?
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Alguns consideram uma profissão, eu considero uma arte.
Como você da o acabamento da sede do rolamento?
deixo uns 0.03,o.o2 antes da medida final com a ferramenta(bem afiada) e lixo com diesel no aluminio ou oleo(a velha lixadinha) ;D
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boa noite pessoal,vai ai mais uma manutenção,recuperar uma polia lisa de ferro fundido,problemas a serem resolvidos? o furo e a chaveta da peça sofreram grande desgaste e o diâmetro externo da polia esta muito deformada.o que será feito nessa peça é embuchar com aço o miolo torneando num diâmetro que tenha massa suficiente para abrir uma chaveta sem atorar a bucha com uma cabeça onde sera colocada 4 parafusos para travar a bucha na polia. a bucha terá total de 47 mm de comp,sendo que 42 mm terá 42,5 de diâmetro com 5 mm com diâmetro de 54 (cabeça) e furo de 28 que esta sobre metal que ficara com 30+0.02 e chaveta de 8 mm
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1 passo coloquei a polia em um torno grande,e usinei o furo ate a medida escolhida onde ficasse massa suficiente para acomodar a chaveta sendo assim 42.5 tendo 4.5 de massa na chaveta,ao colocar a polia no torno ela foi centrada de modo que não ficasse pulando muito,ao usinar a o diâmetro de 42,5 também foi usinado o de 54 por 5 foi verificada a medida do furo de 42,5 com súbito para ser ajustada na peça que será feita de aço para o implante,esse aperto será definido conforme o material e forma de colocação do mesmo,como se trata de uma polia de ferro fundido com muitas estrias e pouca massa coloquei ela com aperto de 0.02 pois ainda ela sera travada com parafusos não aconselho colocar muito aperto pois terá o risco de partir,2 passo,em outro torno foi usinado a peça de aço,conforme a medida de aperto e furo sobre metal.
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3 passo colocar o a bucha na polia,coloquei a bucha na prensa para evitar de bater na peça,4 passo depois foi colocada novamente no torno e centrada as faces e usinado o furo conforme o eixo e o diametro externo até sair a deformação e assim deixando o furo exato com o diametro externo depois foi feita os furos roscados na cabeça do bucha e feita chaveta e ficou zero de novo não tenho todas as fotos do serviço pronto porque estava na correria o cliente estava a espera.
ats enio
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Pra fazer rosca não tem mistério, eu faço da seguinte maneira,
Rosca mm, afio a ferramenta em 60 graus, ferramenta colocada no castelo a 90 Graus carro superior ajustado para 30 graus, mais 2 graus = 32 graus, dou um passe para alisar a peça, pra fazer a rosca, eu vou bem devagar, na menor velocidade, quando o torno chega no fim desligo o torno afasto a ferramenta pelo carro inferior, ligo o torno no reverso ate o inicio mais um pouquinho, do um tequinho no carro superior e volto o carro inferior para o mesmo lugar, ou seja eu avanço a ferramenta pelo carro superior, e não pelo inferior, experimentem, nunca perdi uma rosca depois que passei a utilizar desse jeito.
Pra rosca polegada, o processo e o mesmo, so muda as engrenagens pra rosca polegada e a afiação da ferramenta.
MDAWEB
Recebi do Jost Dayan um CD com vários arquivos interessantes para todos nós.
O primeiro que li trata-se de um manual de um torno 09 X 20 e um dos tópicos veio de encontro a um problema que tento resolver para fazer roscas curtas e pequenas.
O maior problema é parar o torno no momento exato do término da rosca e voltar o carro para outras passagens sem danificar a ferramenta. Estava pensando em adaptar um freio de moto que tenho em minha oficina, mas para tanto terei que modificar o eixo da polia.
Então, lendo esse manual, talvez tenha descoberto uma solução muito mais fácil que posto aqui para todos.
O arquivo foi traduzido por mim usando obviamente o Google, algumas frases estão sem sentido, porem de fácil compreensão.
Abraços
Edson
Conforme for lendo os Arquivos vou postando nas devidas seções.
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Essa técnica é ótima ,uso quando vou fazer roscas de passo grande em peças longas,desse modo a ferramenta não puxa muito o material assim não comendo o filete,ontem fiz uma rosca de uma polegada por 360 m.m em uma barra de 3.000 m.m de comprimento,quando damos o passe numa determinada profundidade o material puxa e levanta o filete,o passo de 8 f.p.p é profundo e facil puxar perto da medida final e longo pior ainda,já o retorno da ferramenta não tenho problemas pois os tornos que trabalho são industriais e trifásicos retornam na hora,esse processo de roscas já to bem acostumado são 6 anos fazendo roscas quase todo dia :P.
Sua dica foi muito boa,ainda para nós que temos os tornos de bancada monofásicos,tenho já um projeto de freio mais chave no avental(como tornos industriais)para adaptar no meu manrod mr 330. falta tempo para colocalo em pratica.Ats Enio
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Pra fazer rosca não tem mistério, eu faço da seguinte maneira,
Rosca mm, afio a ferramenta em 60 graus, ferramenta colocada no castelo a 90 Graus carro superior ajustado para 30 graus, mais 2 graus = 32 graus, dou um passe para alisar a peça, pra fazer a rosca, eu vou bem devagar, na menor velocidade, quando o torno chega no fim desligo o torno afasto a ferramenta pelo carro inferior, ligo o torno no reverso ate o inicio mais um pouquinho, do um tequinho no carro superior e volto o carro inferior para o mesmo lugar, ou seja eu avanço a ferramenta pelo carro superior, e não pelo inferior, experimentem, nunca perdi uma rosca depois que passei a utilizar desse jeito.
Pra rosca polegada, o processo e o mesmo, so muda as engrenagens pra rosca polegada e a afiação da ferramenta.
MDAWEB
Não sei se existe outra técnica, mas depois que comecei a usá-la, não tive mais problemas pra fazer roscas:
1. Porque vc fixa a posição do avanço transversal toda vez que vai dar um passe. Só usa ela pra recuar o carro.
2. Como vc coloca metade do angulo da ferramenta (30º para mm ou 27º~28º para pol.) + 2º no que seria o avanço longitudinal, a ferramenta usina apenas de um lado e não dos dois por outro método onde o avanço para corte é feito no avanço transversal. Isso diminui muito os esforços de corte sobre a ferramenta.
3. Sabendo que o carro transversal vai sempre ficar na mesma posição e que o avanço será feito apenas no carro longitudinal, fica fácil controlar o avanço da ferramenta sobre o material.
:)
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Não sei se existe outra técnica, mas depois que comecei a usá-la, não tive mais problemas pra fazer roscas:
1. Porque vc fixa a posição do avanço transversal toda vez que vai dar um passe. Só usa ela pra recuar o carro.
2. Como vc coloca metade do angulo da ferramenta (30º para mm ou 27º~28º para pol.) + 2º no que seria o avanço longitudinal, a ferramenta usina apenas de um lado e não dos dois por outro método onde o avanço para corte é feito no avanço transversal. Isso diminui muito os esforços de corte sobre a ferramenta.
3. Sabendo que o carro transversal vai sempre ficar na mesma posição e que o avanço será feito apenas no carro longitudinal, fica fácil controlar o avanço da ferramenta sobre o material.
:)
Perfeito!!, mas o principal dessa forma de fazer rosca, é o menor esforço da ferramenta pra fazer o corte.
Principalmente em materiais mas duros.
Mauro.
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Olá amigos , acredito que consigo parar o carro proximo ao final da rosca , colocando um micro-schith em uma base movel , como se fosse um limitador , quando for fazer a rosca , delimitando no final de curso , fixando com parafusos ou buchas e o micro-schith , ficara ligado em serie a chave de desliga do torno , e quando o mesmo chegar ao final do curso ,irá acionar o micro-schith , que fará o desligamento . Vou tentar colocar esta minha idéia em pratica , fazendo um protótipo para teste e se funcionar em breve postarei para todos . Trata-se de repente não só da parada mas também poderá , com mais alguns componentes , até efetuar a inversão automática de rotação do motor monofásico . Abraço a todos .
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Olá amigos , acredito que consigo parar o carro proximo ao final da rosca , colocando um micro-schith em uma base movel , como se fosse um limitador , quando for fazer a rosca , delimitando no final de curso , fixando com parafusos ou buchas e o micro-schith , ficara ligado em serie a chave de desliga do torno , e quando o mesmo chegar ao final do curso ,irá acionar o micro-schith , que fará o desligamento . Vou tentar colocar esta minha idéia em pratica , fazendo um protótipo para teste e se funcionar em breve postarei para todos . Trata-se de repente não só da parada mas também poderá , com mais alguns componentes , até efetuar a inversão automática de rotação do motor monofásico . Abraço a todos .
Algumas críticas construtivas:
Se você apenas desligar eletricamente o motor, não se esqueça de que existe a inércia mecânica do sistema mecânico (fuso do torno, rotor do motor, polias, placa do torno, peça a ser rosqueada, etc.) e ainda os atritos do sistema (ferramenta/peça, mancais, etc.). Assim, acho que o micro-switch, mesmo desligando o motor, não impedirá algum movimento indesejável, que dependendo do sentido da movimentação, restrições de comprimento da rosca, etc.., poderá "matar a peça" ou até quebrar a ferramenta, se a rosca for mais complexa, mas talvez viável em roscas mais simples. Exemplo crítico: gerar rosca em furo cego usando um macho.
O controle de movimentação, ao executar uma rosca, deve ser preciso, a nível do ângulo que a peça (ou a ferramenta) girou e o quanto a ferramenta (ou a peça) se deslocou. Isso requer um sistema com motor(es) servo controlado(s) ou pelo menos um (ou mais) motor(es) de passo ou de CC dotado(s) de encoder(s) e um sistema de controle (hardware + software CNC). Ou ainda um sistema mecânico com batentes, limitadores, embreagem, ... (solução mais antiga)
Ou seja, faça seus testes, mas considere as desvantagens do método de usar (apenas) uma ou mais micro switches.