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MÁQUINAS EM GERAL => Tornos => Tópico iniciado por: marciocastanho em 22 de Abril de 2009, 17:35
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Ivan e amigos!!!
Finalmente recebi meu torninho...
Veio sem motor, mas já consegui um e fiz a adaptação.
Usei uma polia de 4", mas gostaria de saber qual é a polia correta a se usar...
Tentei usinar três materiais diferentes mas não tive bons resultados.
Usei nylon, aluminio e bronze, e todos ficaram com aspécto áspero.
Usei as alavancas da cx norton nas posições "E" e "5" e variei cada alavanca para ver se melhorava, mas nada. Será que tenho que trocar alguma engrenagem???
Há duas formas de se avançar com o carro: Uma é engatando a alavanca da direita do carro. E outra é rosqueando uma borboletinha ao lado da alavanca.
Para que serve cada uma delas???
Outra coisa que me incomodou foi a correia que solta de vez em quando...
Dei uma olhada em outros tonos na piratininga e vi que a maioria usa polias em vez de correia... São originais ou adaptações?
Alguém já fez esse tipo de adaptação e poderia contar como fez?
Para fazer roscas não entendi como voltar o carro sem perder o engate do fuso para continuar aprofundando o corte.
E por último, não gostei do aproveitamento de espaço do torno na bancada, pois na parte de tras da mesa fica um bom espaço vazio que, se fosse na frente, poderia ser usado de apoio para peças, tarugos, ferramentas...
Postei uma foto de um south band que usa o motor acima do torno e, assim, aproveita bem o espaço da oficina.
Alguem já fez esse tipo de adaptação???
Um abraço a todos
Márcio
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Grande Marcio.....
Parabéns pela criança.
Esse é muito parecido com o que eu possuia (só que sem caixa norton).
Muitas adaptações podem ser feitas, inclusive a localização do motor.
Pois, não importa onde ele esteja, basta apenas transmitir corretamente o movimento para o torno.
Realmente é uma solução bastante prática.
Mas mesmo os pequenos BV (como o meu) possuem essa particularidade, ou seja, um espaço ocioso na parte de tras do barramento.
Mas de qualquer maneira meus parabéns, poderia nos dizer quantos dinheiros esse brinquedo lhe custou? Onde o comprou, existia alguma pequena fresadora para a venda, pois, agora estou á procura de uma.
Grande abraço.
Rubens
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Parabéns pelo torninho
sds
Sanches
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Veio sem motor, mas já consegui um e fiz a adaptação.
Usei uma polia de 4", mas gostaria de saber qual é a polia correta a se usar...
Se voce tiver oportunidade de ir a Rua Piratininga, dê uma olhada em outros torninhos da mesma marca e modelo, verifique o diânetro da polia, potência do motor e rotação p/minuto. Tudo isso é muito importante.
Tentei usinar três materiais diferentes mas não tive bons resultados.
Usei nylon, aluminio e bronze, e todos ficaram com aspécto áspero.
Usei as alavancas da cx norton nas posições "E" e "5" e variei cada alavanca para ver se melhorava, mas nada. Será que tenho que trocar alguma engrenagem???
Antes de começar a se transformar em um Torneiro Mecânico, esgraxe bem sua máquina para que ela dure mais.
Verifique se você tem todas as engrenagens de fábrica, parece que as engrenagens acopladas no torno não são adequadas para tornear e sim para fazer um determinado tipo de rosca. Olhe na tabela de rosca e use as engranagens para fazer o maior número de fios por polegadas.
Há duas formas de se avançar com o carro: Uma é engatando a alavanca da direita do carro. E outra é rosqueando uma borboletinha ao lado da alavanca.
Para que serve cada uma delas???
normalmente a alavanca é para engatar o carro para que ele se movimente automaticamente no barramento, para usinar e principalmente fazer roscas.
Quanto a borboletinha, Verifique junto ao vendedor ou seja mais específico.
a maioria dos tornos tem dispositivo de engate de movimento automático para o carro transversal, verifique se não é o caso da tal "borboletinha" . Geralmente os Sanches Blanes tem esse dispositivo.
Outra coisa que me incomodou foi a correia que solta de vez em quando...
Dei uma olhada em outros tonos na piratininga e vi que a maioria usa polias em vez de correia... São originais ou adaptações?
Alguém já fez esse tipo de adaptação e poderia contar como fez?
Se a correia solta, verifique o alinhamento das polias e o esticamento corredo da mesma.
Para fazer roscas não entendi como voltar o carro sem perder o engate do fuso para continuar aprofundando o corte.
Antes de tentar fazer roscas, procure entender bem o seu torno. Não estou sendo grosseiro na resposta porque esse é o melhor conselho para você. Fazer roscas é uma operação um pouco difícil, procure treinar bastante usinando peças sem importância, lendo os tópicos sobre o assunto nesse site que contem muita orientação e dicas importantes para usinagem. Compre um manual de torneito (procure na Internete) que será muito útil.
As duas coisas fundamentais para você ir para frente você já tem: O Torno e a Vontade. O resto é só detalhes do dia a dia.
E por último, não gostei do aproveitamento de espaço do torno na bancada, pois na parte de tras da mesa fica um bom espaço vazio que, se fosse na frente, poderia ser usado de apoio para peças, tarugos, ferramentas...
Postei uma foto de um south band que usa o motor acima do torno e, assim, aproveita bem o espaço da oficina.
Alguem já fez esse tipo de adaptação???
Eu nunca ví uma adaptação dessas e acho que nunca verei. O futuro caminha para termos os motores escondidos sob o torno e não ostentar essa parafernalha sobre êle.
Parabéns pela compra e tenha um bom aproveitamento.
Edson S (de Sanches sem blanes) Garcia
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Olá Marcio,
parabéns pelo torno. Apesar de bem usado, não parece ter sofrido muitos maus tratos (poucas marcas de porrada no barramento, não vi dentes quebrados...).
Recomendo que você desmonte o bicho inteiro e limpe. Toda essa graxa com cavaco e limalha grudados prejudica o bom funcionamento e acelera o desgaste. Sugiro que não use graxa como lubrificante (salvo nos rolamentos e no máximo na polia e carretel de redução, ambos dentro do cabeçote). A graxa promove a adesão de sujeiras, acelerando o desgaste. Como lubrificante geral (barramentos etc), um óleo de média viscosidade, e para as engrenagens, um óleo mais grosso (óleo de caixa ou parecido).
A desmontagem para limpeza também é uma forma de conhecer melhor o brinquedo e ajustar folgas etc.
O tamanho adequado da polia do motor depende da rotação do motor que está usando. Essa polia grande não é original (mas não tem problema). Originalmente, a polia grandona era uma polia dupla chata, e no motor uma polia também dupla, permitindo 2 combinações de velocidade.
Como referência, a velocidade do eixo-árvore (redução desacoplada) com a correia na polia central ficaria próxima de 350 rpm na combinação baixa e 800rpm na alta. Recomendo que você trabalhe na faixa mais baixa.
Para achar o tamanho adequado, é só calcular com o tamanho das outras.
Sendo A a polia do motor, B a grandona, C a central do eixo externo e D a central do eixo-árvore e n a rotação do seu motor:
n x (A/B) x (C/D) = 500rpm (à sua escolha, de 350 a 800).
Só como exemplo de alguns valores:
1750rpm x (A/270mm) x (120mm/100mm) = 500rpm
A = 64mm
As engrenagens parecem estar corretas, com 20 na posição árvore e 56 na posição fuso. A intermediária parece ser uma 127 ao invés da 80, mas isso não faz diferença. Para melhor acabamento, são usados os avanços menores (ex. E-8).
Neste estágio, pode ter um monte de coisas prejudicando o funcionamento do equipamento - desde afiação de ferramenta, profundidade de corte, folgas no cabeçote ou nos carros etc. À medida que você for se familiarizando com o equipamento e seu uso, vai eliminando/sanando possíveis causas.
A alavanca da direita fecha a porca bipartida, fazendo com que o carro siga a rosca.
O acoplamento central engrena o carro em um sem-fim que está montado no rasgo de chaveta do fuso (e não na rosca), preservando os fios da rosca para as operações de abertura de rosca, que exigem mais precisão. Além disso, se não me engano ele tem uma redução adicional. E pode ser usado também para o avanço transversal. Ou seja, a alavanca da direita deve ser usada para abrir rosca, a central para uso geral.
As polias e correias em V são mais recentes, os tornos passaram a ser fornecidos assim lá pela década de 60. Adaptar isso é bobagem (na minha opinião), e dá pra fazer bom uso com as correias chatas. Vale desde limpar e passar cera (ou parafina ou breu) e aumentar a tensão, até usar uma correia chata nova, de materiais que escorregam menos.
Para retornar o carro ao abrir roscas vc precisa de um indicador de rosca, ou pode manter a porca bipartida sempre fechada e retornar o carro acionando o motor para o sentido inverso (obviamente retrocedendo um pouco o carro antes).
Essa montagem com o motor na parede tem várias desvantagens (e algumas vantagens), se não me engano aquele é um torno do Dennis Turk (um especialista em torno véio), que ele restaurou e deixou só pra decoração. Como vc já tem a bancada, eu não mexeria nisso. Essa montagem com o motor atrás foi o padrão em tornos de bancada por 70 anos, não sem motivo (apesar do aproveitamento de espaço ruim).
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O motor recomendado é de 0,5cv ou 3/4, não passe de 1cv nesse torno (sob risco de danificar o equipamento em algum imprevisto).
Recomendo que leia o "Manual do Torneiro", coloquei o link em mais de um tópico aqui, tem bastante informação útil nele. Se não achar o link avise.
Como prioridades, recomendo gastar um tempo para garantir que a afiação das ferramentas está adequada, ajustar a pré-carga dos rolamentos do eixo-árvore, as réguas dos carros e as folgas nos colares dos fusos dos carros.
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Explicando melhor o lance do avental.
A alavanca central tem 3 posições (3 furos). A superior serve para o avanço longitudinal. A central é a posição neutra (para uso da outra alavanca, a da porca bipartida, ela deve estar necessariamente nesta posição). A inferior serve para o avanço transversal.
O manípulo em estrela acopla por fricção no avanço selecionado na alavanca acima dele.
Além de girar em falso se ocorrer um acidente (ex. entrar com a ferramenta na placa) e ter uma redução adicional (se não me engano, avança 1/3 em relação ao avanço com a porca bipartida), por usar o rasgo de chaveta (e não os fios da rosca) este arranjo preserva os fios do fuso principal e a porca bipartida, permitindo abrir roscas precisas por muito mais tempo.
Algumas fotos de um avental desmontado para entender melhor.
Por último uma foto do avental de um Joinville, que tira o avanço transversal do rasgo de chaveta, mas o longitudinal direto do fuso. É uma solução muito mais tosca (mas obviamente mais acessível).
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Boa tarde,
Obrigado por todas as respostas
Rubens, não tinha mais nada a venda, só o torno. Comprei de uma empresa de moldes em São Bernardo do Campo – SP e custou R$ 2500.
Vi que vc procura uma fresadora, li seu tópico sobre o assunto. Em pensei em adaptar minha furadeira com mesa coordenada para poder fresar pequenas peças, mas por hora preciso me recuperar financeiramente depois da compra do torno...
Edson, obrigado pelas considerações, não achei que foi grosseiro em nenhum momento, agradeço todos os conselhos e concordo que o mais provável é esconder o motor em vez de pendurá-lo na padere, rs
Ivan, vc é um mago!!! Li seu tópico sobre desempenos. Parabéns por sua inteligência, que Deus te abençoe para saber cada vez mais.
Sobre o torno, eu realmente achei que está bem surrado, com o barramento gasto próximo à placa, e algumas folgas. Mesmo assim é possível usar e fazer algumas peças para eu aprender a tornear. Comprei ciente de que um dia vou ter de retificar o barramento e reformá-lo totalmente.
Eu pensei em desmontá-lo, pois faço isso com tudo. Mas vi num tópico sobre a reforma de um Sanches Blanes que a coisa não é tão simples assim e fiquei com receio de não conseguir remontá-lo ao final ou de quebrar alguma peça.
Realmente a polia do motor ficou muito grande e a velocidade muito alta. Vou aceitar a sua sugestão da polia 64 mm pois o motor é de 1750rpm.
E a correia solta pois as polias da estão gastas e arredondadas, e há folga no eixo do volante grande, em fim muita coisa pra mexer.
Pensei em trocar esse jogo de polias chatas pelas de correia “A” por conseguir 10 velocidades em vez de 6 como é agora.
Será que o torno perderia valor por não ser mais original?
O mesmo pergunto sobre o armário de chapa. Achei muito surrado e amassado, rugoso; Parece que enferrujou e foi pintado por cima. Pensei em daqui há um tempo me desfazer dele e construir um de madeira novo com as mesmas medidas e desenho desse original.
O que vc acha?
Sobre os defeitos na usinagem, em princípio a culpa era da ferramenta que estava com a ponta quebrada e eu não percebi por inexperiência
E sobre o avental e o manípulo estrela consegui entender muito. Acho que quando eu desmontar e ver o funcionamento vai ficar muito mais claro
Um abraço
Márcio
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Olá Márcio,
agradeço o elogio, mas não estou à altura. É que quando a gente pega um assunto que nos interessa, é fácil ir juntando informações e idéias alheias...:)
Sobre o torno, pelas fotos não me pareceu tão moído. Ele está bem usadinho, como não poderia deixar de ser, mas em estado muito melhor que o meu estava. Sem falar que é o modelo mais caprichado e completo de bancada já feito nestas praias.
Sobre o tamanho das polias, o que falei foi uma aproximação, pois não sei o tamanho real das suas. Se quiser um valor mais preciso, passe o diâmetro da polia grandona, da polia central do eixo externo e da central do eixo-árvore que calculamos aqui.
Estas polias são arredondadas mesmo, não são "retas". Esta curvatura (gorda no meio) é necessária para manter a correia centrada. Eu realmente acho que uma correia chata nova resolve o problema e poupa trabalho. O torque a ser transmitido ali está perfeitamente dentro do que uma chata consegue transmitir, desde que limpa, alinhada, em boas condições e corretamente tensionada. Esses tornos funcionaram bem assim por um século, isso com correias de couro, muito mais limitadas do que as atuais. Só não coloque uma estreita demais, quanto mais larga melhor.
Mas se quiser mudar para polia em V, não creio que vá perder valor. É só um serviço a mais, que (na minha opinião) poderia ser dedicado a arrumar outras coisas nele. Quanto ao número de velocidades, eu acho 6 mais do que suficiente. É como bicicleta com 21 marchas, quando 3 já tá mais que ótimo. :)
Sobre o armário, eu não jogaria fora, é parte do conjunto (e as gavetas e as portas são bem práticas). Se vc lixar (ou melhor ainda, jatear) e pintar, dá pra ficar bem legal.
Sobre a desmontagem, é só fazer com calma e com mão leve, e na dúvida parar pra pensar (ou postar aqui, quem sabe alguém consegue ajudar) que não vai estragar nada não, e vai conseguir remontar (a menos que perca peça :)). Anexo o manual do South Bend 9" do exército americano, um livro da época em que o torno tinha até o mesmo visual que o seu (cabeçote com tampa). A principal diferença é que o seu é rolamentado, o South Bend manteve buchas de bronze. Tem as vistas explodidas, pode ajudar na desmontagem e remontagem.
A propósito, o mangote do cabeçote móvel (aquela peça onde é montada a contra-ponta) está faltando? Não parece estar lá nas fotos.
Como você provavelmente já sabe, esta placa que veio nele provavelmente (imaginando o funcional, pelo aspecto dela) merece ser trocada quando possível.
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Olá a todos,
O bom desse fórum é que há respostas para quase tudo!!! Parabéns pela boa vontade e competência!!! :D
Pessoal, é o seguinte, estou pensando em fazer um up-grade aqui em casa, ou melhor comprar um torninho maior pra mim. Hoje tenho um chinesinho 7x10 polegadas. Mas estou pensando em algo maior. Surgiu a possiblidade de um Sanches Blanes por R$ 2.400,00, apesar de estar todo pintadinho e recentemente "revisado", a bancada está pior que essa, é de chapa. Mas acho que o barramento e no geral, estaria ok. Mas também tenho pensado num BV-20, chinês, que o Fábio Gilli, tem um tb, mas acho que seria mais $$$ que o Sanches Blanes, acho que algo tipo R$4.500,00 novo, mas o Sanches Blanes seria uma "certa" incógnita. O que vcs acham???
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Bom dia Ivan,
Valeu pelo manual, é muito bom.
Tenho o mangote, tirei pra porcurar um cone que encaixasse nele. É CM2, agora eu sei.
Comecei a desmontar pela placa, mas não consegui tirar a ultima peça que vai presa no eixo arvore. Como se faz isso?
Realmente ele está precisando de uma limpeza, há pó de ferro por todo lado, inclusive embaixo do carro e do cabeçote móvel, entre o barramento. Imagino que isso não seja muito bom...
Se pensar até que é bem simples o funcionamento desses torninhos, é só saber como desmontar e, caso precise, substituir as peças ruins... É uma terapia!
A propósito, vc comentou em outro tópico sobre usar uma mesa coordenada no torno para fresar. Fica um bom acabamento? Tem que trocar alguma peça do torno?
Um abraço
Márcio
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Oi Pessoal
Aproveitando o assunto sobre torno, procurei e não achei, um afiador de bit para torno,.
Tem um monte de artigos e receitas para afiar, mas é todos usando a pratica e fazer os angulos certos.
Será que alguem tem algum link ou idéia como pode ser construido.
Já tentei usar o carro do torno que tem graduaçaõ, e colocar um rebolo preso na placa, mas a velocidade acho pouca.
Grato
Roberto
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Existem diversas idéias, mas tudo é uma questão de criatividade...
Veja uma idéia simples e funcional...
http://homepage3.nifty.com/amigos/grinder_guide/grinding_rest-e.htm
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Muito Obrigado Fabio
Era isso mesmo que queria, vou ver o que tenho e ver se faço um.
Abração
Roberto
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SOCORRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tentei desmentar a placa, e como não tenho uma chave adequada para soltar a porca fui batendo devagar com uma chave de fendas e martelo, no sentido antiorário. Tudo estava indo bem, até que o eixo travou sem soltar a placa. Continuei batendo mais forte, apliquei WD40, mas não adiantou, a cavidade da porca, onde estava batendo, se rompeu e fiquei com o eixo travado.
O que posso fazer?
Grato
Márcio
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Olá Marcio;
Coloque uma foto do "serviço" para termos uma visão mais exata do ocorrido.
Estou a imaginar o que possa ter ocorrido.
Abraços...
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Marco, vc tem razão, eu já deveria ter postado a foto com a pergunta. Desculpe.
Um abraço
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Eu não posso imaginar que você estava tirando a flange batendo com um martelo!!!
Essa flange poderá sair junto com a placa usanto um sarrafo de madeira como alavanca entre as castanhas meio abertas.
Se já tirou a placa, agora é só colocar três parafusos allen presos aos furos da flange e desenrrosca-la utilizando também um sarrafo de madeira como alavanca.
Nunca bata no torno, trate-o com carinho.
Edson S.Garcia
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Caso vc queira retirar o flange (ficou muito confuso o seu comentário), complementando o que o Edson escreveu;
A rosca do flange é cônica e solta no sentido anti-horário; monte a placa no flange, com um sarrafo (reforçado) entre as castanhas, trave a arvore usando o eixo da redução (sem retirar o pino de engate) e de um tranco com vigor.
Só não entendi porque vc quer tirar o flange, se for isso que vc realmente está querendo fazer?
Abraços....
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Putz...
Não imaginava que era assim.
Me informei aqui onde eu trabalho com o pessoal da manutenção e me disseram que erra para desrosquear essa flange para tirar a placa. Pelo menos nos tornos de lá, (Romi) é assim.
Eu gostaria de trocar a placa e por isso queria tira-la fora para comprar uma com o mesmo encaixe. E como ia tirar a placa, já ia dar uma limpada geral e ver como é o torno por dentro. Caso for necessário trocar rolamentos....
É por isso.
Amanhã cedo vou tentar desse jeito e respondo aqui com o resultado
Edson e Marco,
Muito obrigado
Abraço
Márcio
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Nobre Edison....
Não precisa tirar a placa para comprar outra, basta saber a medida (deve ser 5").
Os 3 furos são padrão. Portanto, todas as placas obedecem a mesma furação, desde que do mesmo diâmetro (evidente).
Abraços.
Rubens
PS. Se sua placa for de 5" e estiver procurando outra (nova), e te interessar, entre em contato comigo, pois tenho uma nova (sem uso) de 5" e 3 castanhas (com 2 jogos de castanhas (interna e externa)) que comprei para adaptar em meu torninho (que tem uma de 4") mas desisti da empreitada e está parada aqui em casa aguardando um novo destino.
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Boa noite RAranda,
A minha placa é de 5" ou 130 mm, mas eu pretendia colocar uma placa de 6".
De qualquer forma, qual a marca e o valor que vc quer nela, deixe aqui registrado...
Vc é de SP?
Abraço
Márcio
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Eu gostaria de trocar a placa e por isso queria tira-la fora para comprar uma com o mesmo encaixe. E como ia tirar a placa, já ia dar uma limpada geral e ver como é o torno por dentro. Caso for necessário trocar rolamentos....
Você tem razão para querer comprar uma placa que encaixe exatamente no ressalto do flange. Isso manterá a centralização das castanhas.
Quanto a comprar uma maior, de 6" já será difícil manter o encaixe, visto que, o diâmetro do rebaixo na placa nova será maior que o flange de 5" e conseqüentemente os 3 furos do flange também estarão situados num diâmetro menor que os furos da nova placa.
Resumindo: Vai entrar de gaiato no navio!
Procure comprar uma placa de 6" com uma nova flange para essa nova placa e com rosca idêntica ao do eixo do torno.
Grato
Edson S.Garcia
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Marco, Edson,
Deu certo, a placa saiu exatamente como vcs disseram, muito obrigado.
Agora quero desmontar o rolamento e as engrenagens para limpar e avaliar como estão as buchas e os dentes.
Há alguma forma indicada para desmontar?
Mais uma vez obrigado
Um abraço
Márcio
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Marco, Edson,
Deu certo, a placa saiu exatamente como vcs disseram, muito obrigado.
Agora quero desmontar o rolamento e as engrenagens para limpar e avaliar como estão as buchas e os dentes.
Há alguma forma indicada para desmontar?
Mais uma vez obrigado
Um abraço
Márcio
Para sacar o Eixo, varia de torno para torno, alguns nem rolamento tem, possuem Buchas de Bronze.
Eu Acho que seu torno tem dois rolamentos (não tenho certeza), mas se tiver, o rolamento próximo a placa deve ser cônico de Roletes e o dos fundos é reto(paralelo) de esfera.
Primeiro desmonte o rolamento cônico. Ele deve ser fixado com uma bucha. Desparafuse a arruela (É necessário uma chave especial para isso) por dentro da caixa e empurre a bucha que é cônica também para fora, assim o eixo fica livre na frente.
Para tirar o Rolamento traseiro, depois de tirar todo rolamento dianteiro cônico, o eixo sai por traz com muito cuidado. use um saca polia.
Se você se aventurar a desmontar, troque a correia por uma nova, mesmo estando a velha em bom estado, mais vale prevenir que remediar. Diante de tanto trabalho para desmontar, você entenderá esse conselho.
Antes de desmontar. Será melhor você auscultar se os rolamentos estão fazendo barulho de trinca ou desgastes.
Para isso, pegue um pedaço de sarrafo ou uma chave de fenda coloque uma ponta (na chave de fenda a parte de aço da fenda) sobre o mancal da frente e coloque o ouvido na outra ponta. Coloque o torno para funcionar em várias velocidade e fique ouvindo se o rolamento desliza suave ou faz barulho. Se fizer barulho, desmonte se não, deixar quieto, a desmontagem é realmente trabalhosa e se não tiver bom traquejo em mecânica poderá danificá-lo.
Até mais e boa sorte.
Edson S.Garcia
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Marcio,
como disse o Edson, veja se vale à pena desmontar mesmo, tem que mexer no cabeçote com cuidado (nada de mão pesada! :))
Os dentes vc inspeciona sem desmontar, a desmontagem só tem sentido se quiser inspecionar os rolamentos e trocar a graxa (o que provavelmente não é uma má idéia) e trocar a correia.
O Sanches Blanes, se não me engano, usa 2 rolamentos de roletes cônicos contrapostos - um no mancal traseiro e outro no dianteiro.
Se não estou enganado, para remover o eixo vc precisa primeiro soltar a porca de ajuste que fica atrás do rolamento traseiro (ela é seccionada com um parafuso que a tensiona), remover as tampas e bater no bumbum dele, que ele sai pela frente. O rolamento traseiro vai sair por trás e todo o resto vai desencaixando do eixo ao dar encosto na parede do mancal dianteiro. A polia grande com o pino é chavetada no eixo, o resto é solto. Algumas sugestões:
- O rolamento dianteiro vai sair com o eixo, sugiro não desmontá-lo (só tire a capa - pista externa - que estará solta), a menos que precise trocar
- Limpe os rolamentos com querosene (ou outro solvente) em abundância, deixe secar e relubrifique com uma boa graxa para rolamentos. A cavidade não deve ser atuchada de graxa (a referência é preencher 1/3 do volume total). Enquanto os rolamentos estiverem limpos e sem a nova lubrificação, não os use de jeito nenhum (eu evito até ficar girando).
- Para bater no eixo ao desmontar e remontar, use um calço de madeira ou outro material macio. Não dê com a marreta no eixo em hipótese alguma.
- Lubrifique bem também (pode ser com graxa) a parte interna da polia
- Se os roletes dos rolamentos estiverem danificados (desgastados, ou mesmo com áreas opacas) devem ser substituídos.
- Ao remontar, é necessário ajustar a pré-carga dos rolamentos pela porca traseira. Folga demais leva a falta de rigidez (vibração, mau acabamento); folga de menos leva a sobreaquecimento e desgaste prematuro dos rolamentos. Referência grosseira para ajuste da pré-carga: coloque a mão na lateral da placa e dê um impulso para girá-la. Ela deve dar em torno de uma volta completa. Referência um pouco menos grosseira: com o torno funcionando por uns 10 minutos na velocidade mais alta, os mancais devem ficar no máximo mornos. Se estiverem quentes demais, diminua a pré-carga. Se estiverem geladinhos, pode aumentar. :)
- Como disse o Edson, se for desmontar, coloque uma correia nova e decente. De preferência goodyear ou outra marca boa.
- Quando for remontar, limpe bem os alojamentos dos rolamentos e passe um pouco de óleo.
- Ao remontar, não esqueça de passar a correia pelo eixo no meio da operação, se não vai ter que desmontar de novo! hehehe
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Ivan e Marcomartim e também outros amigos,
Estou com um problema já a alguns meses. O problema é centralização das castanhas.
Eu Centrei a placa com relógio e depois retifiquei as castanhas com uma arruela entre os dentes dela. Até aí nenhuma novidade, serviço fácil e teria que dar certo... Porem, após passar a retifica pelas castanhas, os dentes ficaram com medidas diferentes. Explico:
Os dentes internos ficam num diâmetro menor que os dentes da frente, como se estivessem sidos retificados conicamente, porem a retífica estava fixa no carro e paralela ao barramento.
Vejam a foto: em A os dentes ficaram mais estreitos que os dentes em B.
Quando fixo um eixo retificado, os dentes internos fixam o eixo, mas os dentes externos não tocam no eixo.
Penso que o eixo do cabeçote esteja torto em relação ao barramento, mas está examinando a olho nu, parece bem fixado nos encaixes do barramento.
Vocês tem alguma idéia ou sugestão para conferir o nivelamento. Se necessitar outras informações é só pedir.
Vejam a foto.
Grato
Edson S.Garcia
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Olá Edson;
Muito bom vc levantar esse problema.
Pode ser folga no ajuste das castanhas (verifique, troque a placa) , desajuste dos rolamentos (verifique, ajuste), cabeçote ou flange desalinhado. Como vc ja retificou as castanhas, eles podem estar cônicas.
Verifique o alinhamento do corpo da placa; se estiver ruim, retire a placa e meça a situação do flange, caso necessário proceda a sua retificação no próprio torno (sem desmontar).
Para verificar caso seja o cabeçote; arrume um material macio (ideal alumínio) de bom diametro (+- 2") por uns 150 mm.
Prenda-o na placa bem apertado (para morder até marcar), caso o material não fique bem preso, coloque calços nas castanhas para corrigir a folga; feito isso com uma ferramenta bem afiada tornei-e (só limpar a casca, de mais um passe leve (-0,5) e meça a variação de medida ao longo do comprimento, se estiver cônico será necessário alinhar o cabeçote .
Se o cabeçote encaixar no prisma do barramento poderá usar lâminas de calço (lâminas de latinha de cerveja resolve), caso apenas seja apoiado na base reta, solte os parafusos (sem afrouxar de tudo) e use o ajuste próprio (se houver) , caso ele inexista vc terá de forçar o ajuste com um malho pesado e macio.
A cada etapa reaperte os parafusos e proceda um novo passe no tarugo e verifique a situação, não tenha pressa, um pequeno movimento do cabeçote tem uma grande variação na peça.
Após conseguir tornear paralelo proceda uma nova retificação das castanhas, lembre-se que na retificação dever ser retirado a menor quantidade de material possível.
Evite alterar as as características do torno sem ter certeza absoluta da necessidade do procedimento (como minha avó dizia: o diabo quis ajeitar tanto o olho do filho que acabou furando).
Caso isso não resolver pode ser que houve algum problema durante a retificação das castanhas.
Abraços...
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Olá Edson;
Muito bom vc levantar esse problema.
Agradeço sua respostas e responderei por itens cada passo que já dei antes de postar:
Pode ser folga no ajuste das castanhas (verifique, troque a placa) , desajuste dos rolamentos (verifique, ajuste), cabeçote ou flange desalinhado. Como vc ja retificou as castanhas, eles podem estar cônicas.
A placa é relativamente nova, as castanhas não têm folga estão bem justas na placa, mas vou verificar novamente com mais calma.
Verifique o alinhamento do corpo da placa; se estiver ruim, retire a placa e meça a situação do flange, caso necessário proceda a sua retificação no próprio torno (sem desmontar).
O corpo da placa está alinhado, conforme havia comentado foi alinhada com relógio.
A flange estava um pouco fora e dei um passe no próprio torno e está, agora, alinhada com relógio.
Para verificar caso seja o cabeçote; arrume um material macio (ideal alumínio) de bom diametro (+- 2") por uns 150 mm.
Prenda-o na placa bem apertado (para morder até marcar), caso o material não fique bem preso, coloque calços nas castanhas para corrigir a folga; feito isso com uma ferramenta bem afiada tornei-e (só limpar a casca, de mais um passe leve (-0,5) e meça a variação de medida ao longo do comprimento, se estiver cônico será necessário alinhar o cabeçote .
Grande idéia, eu fiz esse tipo de alinhamento, mas para alinhar a contra ponta sem usar a placa, usei uma contra ponta no eixo e outra no cabeçote móvel e ficou excelente no alinhamento.
Será que posso usar ao invés de (+/-) 2” usar 1”, porque tenho um Micrômetro de 25 mm máximo e a conferência seria mais acurada?
Usarei o outro jogo de castanha que veio com a placa e que está novo sem uso e que não foi mexido, assim terei a placa como no original.
Se o cabeçote encaixar no prisma do barramento poderá usar lâminas de calço (lâminas de latinha de cerveja resolve), caso apenas seja apoiado na base reta, solte os parafusos (sem afrouxar de tudo) e use o ajuste próprio (se houver) , caso ele inexista vc terá de forçar o ajuste com um malho pesado e macio.
O cabeçote é apoiado de um lado no prisma no outro lado na base reta. Como está fixo em um prisma não poderia cogitar que o cabeçote esteja desalinhado. Você já vivenciou um caso desses???
Se depois de verificar o alinhamento com tarugo de alumínio e continuar em desalinho, tentarei fazer esse procedimento que vc. Postou.
Evite alterar as as características do torno sem ter certeza absoluta da necessidade do procedimento (como minha avó dizia: o diabo quis ajeitar tanto o olho do filho que acabou furando).
Caso isso não resolver pode ser que houve algum problema durante a retificação das castanhas.
Sábia Vovó... Meu medo é exatamente esse, continuar retificando e retificando tentando acertar uma coisa que não pode ser acertada até perder as castanhas.
Obrigado pelas dicas.
Após fazer essas verificações que vc. Postou, irei colocando os resultados em cada verificação.
Grato e Abs.
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Será que posso usar ao invés de (+/-) 2” usar 1”, porque tenho um Micrômetro de 25 mm máximo e a conferência seria mais acurada?
Usarei o outro jogo de castanha que veio com a placa e que está novo sem uso e que não foi mexido, assim terei a placa como no original.
Se vc tem outro jogo de castanhas novo, esqueça o alumínio (Seu uso era para se acomodar nas castanhas tortas), pode ser 1020 (melhor 1045).
O tarugo de "teste" deve ser o mais grosso possível para evitar a flambagem durante o torneamento que pode levar a erro de julgamento sobre a causa.
Durante o torneamento o tarugo deve ser preso somente na placa (sem auxilio da contra ponta ou de luneta)
Na falta de micrometro use o paquimetro travado como calibrador "passa-não passa".
O cabeçote é apoiado de um lado no prisma no outro lado na base reta. Como está fixo em um prisma não poderia cogitar que o cabeçote esteja desalinhado. Você já vivenciou um caso desses??
Ainda na semana Passada.
Numa visita em "algumas" oficinas de torno é possível ver nos cantinhos do cabeçote as pontas de chapinhas sobressaindo.
Esses defeitos podem ter origem na fabricação, montagem ou reforma mal feita.
O cabeçote tb esta sujeito a muito esforço e choques, que podem causar distorção, pode ter origem por tensão interna no material (antigamente os bons tornos ficavam anos descansando ao relento após a fundição para normalizar as tensões antes da usinagem).
Outro fator que pode ocasionar conicidade é deformação no alojamento dos rolamentos ou mancais/flanges desalinhados ou folgados.
Abraços...
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Bem, aqui vai alguns procedimentos que realizei hoje:
Conforme o marcomartim sugeriu, comecei verificando o alinhamento da Flange. Eu havia dito que já tinha alinhado ela e estava tudo bem, mas não estava alinhada. Então, dei um desbaste na flange na velocidade máxima do torno, depois verifiquei com relógio e ficou ZERADO.
Montei a Placa e iniciei o alinhamento da Placa. como ela está com algumas imperfeições e o relógio dava uns pulinhos, peguei o anel externo de um Rolamento cônico, fixei nas castanhas pela parte interna do anel com sua lateral bem encostado na castanha e procedi o alinhamento.
Tudo alinhado com uma diferença de 0,02 centésimo. Comecei a retirar as castanhas (aparentemente deformada conf. poste anterior) para substituir pelo outro jogo de castanhas. Porem, a ferramenta de girar a castanha estava muito dura (coisa estranha) então amaldiçoei a filha da boa mãe, pois teria que desmontar novamente a placa da flange para ver que estava acontecendo.
Por incrível que parece não havia nada, coloquei mais graxa e AGORA VEM O MAIS IMORTANTE.
Não sei porque, conferi novamente o alinhamento da Flange, e pasmem, estava com 0,20 centésimo de diferença. Como pode ser se há pouco estava alinhada Zerada mesmo e sem mais nem menos voltou a desalinhar. Não fiz esforço nenhum não torneei nada, só passei o relógio.
Verifiquei os rolamentos do eixo. O de próximo ao cabeçote, rolamento cônico, dei uma apertada na porca da bucha o rolamento traseiro, que é de esfera 1 pista, tudo Ok.
Procurei alguma folga no eixo e não encontrei nenhuma folga (utilizei um eixo como alavanca)
Depois de reapertar a porca do rolamento, coloquei o torno para girar na velocidade máxima por alguns minutos e o mancal começos a esquentar. Colocando a mão no mancal pude sentir que os roletes estavam deslizando em pista irregular (parecia Costela de Vaca)
Acho que terei que desmontar o eixo e trocar o Rolamento. Será que o rolamento defeituoso poderia desalinhar a Flange?
Com o relato acima daria para sugerir alguma coisa?
Grato
Edson S.Garcia
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Poderia! Rolamento fudido (desculpe o termo, mas é o usual) não dá ajuste dependendo do grau de deterioração do mesmo, mas precisa estar bem detonado pra desalinhar a arvore.
Rolamento esquentar é normal (desde que vc possa tocar no mancal sem se queimar a mão - de 80 graus) .
O acento da placa no flange tem que ser na aba e no resalto de encaixe (tem de entrar batidinho) a face do resalto não deve tocar na placa deixe +- 1 mm de folga.
Verifique tb se não tem folga na rosca do flange e se esta bem atarraxado.
Resolva os problemas do flange e do rolamento (rolamento muito apertado tb dá esse efeito de costela eh eh eh ) e depois faça o teste do tarugo.
Abraços...
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... rolamento muito apertado tb dá esse efeito de costela eh eh eh
Detalhezinho curioso e importante este ... vc sabe pq ?
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Detalhezinho curioso e importante este ... vc sabe pq ?
Suponho que porque a pré-carga alta leva ao aquecimento e à dilatação dos componentes, tornando a interferência ainda mais alta e causando distorções (a pista externa está constrita pelo mancal) durante o giro? Ou ainda pressões muito altas e o rompimento do filme lubrificante, com subsequente vibração?
Edson, qual o seu torno? O nariz é de rosca ou cam-lock ou como? Tem uma foto?
Se for problema nos roletes, a rotação do batimento não é igual à do eixo. Como os roletes (ou esferas, quando aplicável) giram em velocidade diferente das pistas externa e interna, uma excentricidade medida na flange (ou no eixo) apareceria em uma posição diferente da flange a cada volta.
Se a excentricidade está sempre no mesmo lugar, entendo que é provavelmente do eixo, da flange ou da montagem desta naquele.
De qualquer forma, diminua a pré-carga de imediato - se os rolamentos não estiverem ruins vão ficar rapidinho.
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Ou ainda pressões muito altas e o rompimento do filme lubrificante, com subsequente vibração?
Pois é Ivan, eu tava me lembrando do que me disse um amigo engenheiro mecânico, um cara muito legal, tão macho, mas tão macho que quase mudou de lado e virou eletrônico ... he, he, he ... ;D ;D ;D
Ele dizia que a coisa acontece quando é atingido o limite de escoamento do lubrificante, que passa a comportar-se de modo semelhante a um sólido ... já pude constatar que é mais difícil acontecer com o rolamento limpo e seco, exige carga maior e talvez maior velocidade, o que me parece corroborar aquela sua primeira hipótese ... é algo que me fascina há muitos anos ... :P
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Provavelmente deformação além do normal devido ao excesso de carga estática.
Todo rolamento deforma nos pontos de contato (admissivel 0,0001D), mais que isso já dá crica...
http://www.frm.ind.br/dt14.htm
http://www.fsc.ufsc.br/ccef/port/17-3/artpdf/a1.pdf
http://www.skf.com/portal/skf/home/products?maincatalogue=1&lang=pt&newlink=1_0_17
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Edson,
voltando ao assunto original, sobre as castanhas com folga na ponta.
Se isto ocorreu em todas elas, arrisco dizer que tem uma grande chance de ser da operação de retífica em si.
É comum fazerem este procedimento com a arruela na parte mais interna das castanhas, isso faz (especialmente em placas antigas com mais folga nos canais laterais) com que as castanhas fiquem mais "fechadas" na ponta externa do que na interna (pois a arruela está na interna). Ao passar a retífica, fica tudo igual. Mas ao montar um eixo, a pressão maior ocorrerá no fundo, onde estava a arruela - ao contrário do desejado.
Pra retificar as minhas, fiz uma chapelona, que permite colocar pressão no ponto desejado e fazer tudo em um passe só, garantindo uma superfície contínua e pressão de aperto maior na ponta.
Se tiver uma explicação de como posicionou a arruela, fica mais fácil entender...e não esqueça de falar do nariz do torno.
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Brigadu pelas referências Enoch !
Amanhã eu faço a lição de casa, se sobreviver, hj tô só o pó ...
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Acho que nesse caso a deformação é mais significativa, o efeito de escoamento do lubrificante seria sentido em altas rotações , o crock pode ser sentido na mão girando devagar quase parando e sem lubrificante.
Se apertar demais o bicho grita...
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Ivan;
Aventei a hipótese de folga, segundo o o Edson a placa é nova, ficada difícil opinar por pisicografia, em loco poderia balizar uma opinião mais realista.
Espero que tudo se resolva.
Falando em pó, tb vou vazar, abraços....
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tão macho, mas tão macho que quase mudou de lado e virou eletrônico ... he, he, he ... ;D ;D ;D
Haja testosterona ou fé pra entrar nessa. Até onde eu sei ninguém nunca viu um elétron. :)
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segundo o o Edson a placa é nova
não me toquei disso...
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Ivan,
meu torninho é um Joinvile 117 1973, está bem conservado não faltando nenhum acessório, tais como engrenagens lunetas etc.. A placa já tenho há uns anos, mas uso o torno esporadicamente, então as castanhas estão ainda bem justas na placa. Tanto é, que para tirá-las da placa, tenho que dar pequenos golpes com um toco de madeira para elas saírem.
Amanhã posto mais fotos do torno e das peças. flange, placa, eixos, etc.
Marco,
A flange está bem fixada. A rosca está até bem justa que eu preciso usar um sarrafo para atarraxar. Ela encosta bem encaixada no encosto do eixo.
O acento da placa no flange tem que ser na aba e no ressalto de encaixe (tem de entrar batidinho) a face do ressalto não deve tocar na placa deixe +- 1 mm de folga.
Conforme seu desenho, penso que existe sim folga na face do ressalto, mas em virtude dos passes que dei vou verificar isso amanhã.
O rolamento esta esquentando mais que o normal, apertei a porca para ver se a flange estava com jogo, mas parece que não. Eu já estava cansado e parei no aperto da porca, amanhã vou dar uma afrouxada e ver como se comporta.
Um detalhe importante que notei é que colocando a mão no mancal eu sentia o rolamento "oscilar" como se o rolamento não estivesse bem alinhado no eixo. Acho que o problema poderá ser esse.
O que estranho é o fato de zerar o passe na flange e logo depois ela estar desalinhada novamente.
Se começar a dar passe na flange ela vai afinando até acabar com ela.
Amanhã continuarei minhas peripécias no torno e espero voltar com boas notícias.
Grato pela ajuda
Edson S.Garcia
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meu torninho é um Joinvile 117 1973
Então o seu é irmão do meu, que é um 217 (igual mas com avanço transversal).
O rolamento dianteiro é um 32209, aguenta pra cacete. O meu torno é 1972 e foi usado horrores (pra ter idéia, o manípulo do carro afinou de tanto manusear), levou tranco (a flange que veio nele estava soldada e dá pra ver que os carros já foram conversar com a placa mais de uma vez), e para minha surpresa o rolamento estava novo. Mas se precisar trocar, o certo era um de precisão (uns R$200 ou mais), mas acho que se colocar um SKF comum (uns R$60) já dá pro gasto. Só não coloque segunda linha ou marcas piores.
Abaixo um desenho pra tentar facilitar o entendimento da montagem da flange e da placa.
As superfícies que devem ser avaliadas com o relógio são somente as assinaladas. As em vermelho centram as peças, e exigem montagens justas (leve interferência). As amarelas garantem que as peças fiquem no esquadro com o eixo. Medir qualquer outra coisa (exterior da flange, da placa, anel nas castanhas etc) é na minha opinião perda de tempo, e só vai servir pra não saber como a montagem está, e levar a desbastes desnecessários e inadequados.
Todas as superfícies devem estar limpas (sem dentes/rebarbas e sem sujeira).
Sugiro o seguinte:
1 - Ajuste a pré-carga, colocando a palma da mao na placa e dando um impulso, a placa deve dar coisa de uma volta.
2 - Meça o batimento das superfícies assinaladas no eixo. A superfície interna do cone também pode ser usada como referência. Certifique-se de que não está lendo indicações falsas de rebarbas, amassados etc. O ideal seria batimento não superior a 1 centésimo. Se houver batimentos maiores, veja se a periodicidade é igual ao do eixo ou se varia a cada volta. Se houver rebarbas nestas 2 superfícies do eixo, elas precisarão ser removidas torneando (com muito cuidado).
Se estiver tudo certo, você só precisa de uma flange nova (essa sua provavelmente foi desbastada além da conta e possivelmente está com outros problemas). Não é uma peça difícil, e uma bolacha de ferro fundido vai custar uns 20 reais.
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Então o seu é irmão do meu, que é um 217 (igual mas com avanço transversal).
O rolamento dianteiro é um 32209, aguenta pra cacete. O meu torno é 1972 e foi usado horrores (pra ter idéia, o manípulo do carro afinou de tanto manusear), levou tranco (a flange que veio nele estava soldada e dá pra ver que os carros já foram conversar com a placa mais de uma vez), e para minha surpresa o rolamento estava novo. Mas se precisar trocar, o certo era um de precisão (uns R$200 ou mais), mas acho que se colocar um SKF comum (uns R$60) já dá pro gasto. Só não coloque segunda linha ou marcas piores.
São irmãos mesmo. o Seu é o irmão mais velho por isso é maior, no meu o avanço transversal ainda não se desenvolveu. hahahah.
Quanto ao rolamento, se precisar trocar vou de SKF mesmo, 200 pratas já tá fora de questão.
Abaixo um desenho pra tentar facilitar o entendimento da montagem da flange e da placa.
As superfícies que devem ser avaliadas com o relógio são somente as assinaladas. As em vermelho centram as peças, e exigem montagens justas (leve interferência). As amarelas garantem que as peças fiquem no esquadro com o eixo. Medir qualquer outra coisa (exterior da flange, da placa, anel nas castanhas etc) é na minha opinião perda de tempo, e só vai servir pra não saber como a montagem está, e levar a desbastes desnecessários e inadequados.
Até agora foi exatamente isso que fiz, a medição da flange é o ponto de partida para buscar outros possíveis defeitos.
Todas as superfícies devem estar limpas (sem dentes/rebarbas e sem sujeira).
Sugiro o seguinte:
1 - Ajuste a pré-carga, colocando a palma da mao na placa e dando um impulso, a placa deve dar coisa de uma volta.
2 - Meça o batimento das superfícies assinaladas no eixo. A superfície interna do cone também pode ser usada como referência. Certifique-se de que não está lendo indicações falsas de rebarbas, amassados etc. O ideal seria batimento não superior a 1 centésimo. Se houver batimentos maiores, veja se a periodicidade é igual ao do eixo ou se varia a cada volta. Se houver rebarbas nestas 2 superfícies do eixo, elas precisarão ser removidas torneando (com muito cuidado).
Se estiver tudo certo, você só precisa de uma flange nova (essa sua provavelmente foi desbastada além da conta e possivelmente está com outros problemas). Não é uma peça difícil, e uma bolacha de ferro fundido vai custar uns 20 reais.
Depois de acertar esse problema da flange vou tirá-la e medir o eixo como você está recomendando
A flange está com 15 mm. de espessura acho que está, ainda, em boa forma. Quanto a trocar a flange, o problema seria fazer a rosca, teria que terceirizar esse serviço. Mas se ficar boa valerá a pena.
Abaixo estou colocando algumas fotos do meu torninho. A pintura esta muito feia. Proxima etapa será pintura.
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O acento da placa no flange tem que ser na aba e no resalto de encaixe (tem de entrar batidinho) a face do resalto não deve tocar na placa deixe +- 1 mm de folga.
Marco, você acertou na mosca. a flange tinha um resalto a mais( Veja na foto) colocando uma régua pude medir a distancia sugerida por você ( 1 mm.) e não tinha nenhuma folga.
eliminei esse rebaixo desnecessário e a placa parece que escostou de acordo.
Verifique tb se não tem folga na rosca do flange e se esta bem atarraxado.
Não existe folga nenhuma na rosca nem no escosto.
Resolva os problemas do flange e do rolamento (rolamento muito apertado tb dá esse efeito de costela eh eh eh ) e depois faça o teste do tarugo.
Problema da flange aparentemente resolvido.
O rolamento, regulei com mais carinho a porca e esta girando macio, sem a costela da vaca. Costela de Vaca agora só na brasa. hahahaha.
Com relação ao tarugo torneei um tarugo de 2" aço, sei lá se 1020 ou 1045, o importante é que obtive o resultado conforme a foto abaixo para sua análise. Parece que a diferença vem justificar o problema nas castanhas.
Enquanto torneava, pensei que o cabeçote poderia estar desviado para cima ao invez de para o lado. Então fiz o seguinte: (não sei se esse procedimento funciona)
No próprio tarugo torneado risquei com o bits de ponta a ponta.
Coloquei no castelo uma ferramente de tornear interno, virei o taruro (sempre preso na placa) com o risco veito para a parte de traz do torne e fis outro risco, agora com a ferramente de tornear interno.
Se o cabeçote estivesse em desalinho para cima ou para baixo, os riscos não ficariam paralelos. Se distanciariam se estivesse para baixo ou se uniriam se o cbeçote estivesse pendendo para cima. VEJA A FOTO.
Grato pelas dicas e aguardo sua resposta.
Abs.
Edson S.Garcia
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Olá Edson;
Esse segundo rebaixo existe (é obvio) pq o dono anterior usava uma placa menor no mesmo flange, ele poderia permanecer dede que não apoiasse na placa, com as retificas na aba exterior ele ficou mais evidente e interferindo na centragem.
Sobre os riscos entendi o que vc fez , mas na foto não dá para visualizar adequadamente. Se houvesse diferença na altura isso só reverteria significamente na retifica da castanha se vc tivesse colocado a retifica ou ferramenta (usada na castanha) na parte superior ou inferior.
O que eu preciso saber é se o tarugo ficou cônico. Em caso afirmativo vc tem que alinhar o cabeçote.
Caso ele ficou paralelo o alinhamento esta bom, recoloque o tarugo de mais um paso leve e refaça as medicões; confirmado o paralelismo, não retire o tarugo, passe o relógio encima dele e vc verá se o cabeçote tem desalinhamento na vertical.
Aguardo...
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Sobre os riscos entendi o que vc fez , mas na foto não dá para visualizar adequadamente. Se houvesse diferença na altura isso só reverteria significamente na retifica da castanha se vc tivesse colocado a retifica ou ferramenta (usada na castanha) na parte superior ou inferior.
Sim é verdade, porem diante de tantos problemas "cri-cri", resolvi fazer esta verificação também para desencargo de conciência.
O que eu preciso saber é se o tarugo ficou cônico. Em caso afirmativo vc tem que alinhar o cabeçote.
Caso ele ficou paralelo o alinhamento esta bom, recoloque o tarugo de mais um paso leve e refaça as medicões; confirmado o paralelismo, não retire o tarugo, passe o relógio encima dele e vc verá se o cabeçote tem desalinhamento na vertical.
Conforme as 2 primeiras fotos que postei, a primeira próxima à placa o paquímetro esta bem introduzido no tarugo, já a segunda foto, com o paquímetro travado, como você havia sugerido, o paquímetro não entrou no tarugo confirmando que não há paralelismo.
Amahã vou passar o relógio sobre o tarugo para confirmar esse problema.
Abs.
Edson S.Garcia
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Marco,
Como vc. pediu, passei o relógio sobre o eixo antes de dar nova refilada no tarugo. Veja a diferença apontada:
A primeira é zerada próxima a placa (no limite) e a segunda é no outro extremo do tarugo.
O tarugo tem 110 mm. de comprimento torneado (percurso do relógio).
Depois dei uma nova refilada no tarugo bem melhor acabada (duas passadas na mesma medida) e a diferença aumentou para 0,10 cent./mm.
A conclusão é que realmente está torneando cônico.
Pergunta: Se eu colocar calços para alinhar o cabeçote, e estando êle assentado em um prisma, êle não vai ficar mais alto no barramento?
Grato
Edson S.Garcia
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Ivan,
Conforme seu desenho abaixo saquei a placa com a flange e passei o relógio no eixo da árvore como você queria, na parte assinalada de amarelo.
As coisas estão melhorando, o eixo está ZERADO sem diferença nenhuma.
Diante disso, você e o Marco qual a conclusão que tiveram.
Onde devo mexer para alinhar tudo.
Grato
Edson S.Garcia
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vc não usou uma ferramenta de corte boa a impressão e que a ferramenta impurrou a peça e que ela não cortou cuidado aonde vai mecher pode piorar as coisas tambem use a castanha correta esta tem pouca garra e o mateial pode escorregar tente fazer o mesmo com aluminio
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Olá Edson;
Quando uma caixa esta desalinhada (se for realmente esse o problema) a única forma de corrigi-la satisfatoriamente é usinar novamente (o prisma ou os colos dos mancais); isso além de muito custoso precisa ser muito bem feito por profissional altamente qualificado sob pena de agravar o problema.
Um paliativo é aplicar calços, possui algumas desvantagens mas pode melhorar muito o problema.
Para não deixar a caixa capenga coloque os calços (volto a frisar, se for mesmo necessário) alternadamente como na figura.
A diferença na altura será insignificante.
Não entendi a sua medida:
1 centésimo por milímetro (ou seja 1,1 mm de diferença nas pontas do tarugo)
ou 1 centésimo de milimetro de diferença ente as duas pontas.
Se for a primeira hipótese o torno esta muito detonado (só mandrilhando)
Se for a segunda hipótese o torno esta muito bom (não precisa fazer nada)
Os calços são paliativos para pequenas correções não se presta a fazer milagres.
Me responda qual dessas hipóteses é a correta ou NDA .
Abraços...
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Faltou a figura eh eh eh ...
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vc não usou uma ferramenta de corte boa a impressão e que a ferramenta impurrou a peça e que ela não cortou cuidado aonde vai mecher pode piorar as coisas tambem use a castanha correta esta tem pouca garra e o mateial pode escorregar tente fazer o mesmo com aluminio
Olá Luciano;
É possível o material ceder, por isso é preciso ter muita certeza se realmente esta torneando cônico.
Segundo o Edson , ele repetiu o passe algumas vezes para retirar qualquer pressão.
Fica muito difícil avaliar realmente o que esta acontecendo pelas fotografias porque em fotos acentuam-se os contrastes e dá a impressão de mal acabamento mesmo quando estão razoáveis (não sei se realmente é isso).
Sobre prender dessa forma vc tem razão, favorece "impurrar" o material mas não necessariamente, em torno tudo é muito relativo uma soma de fatores contribui para um resultado.
Abraços...
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Faltou a figura eh eh eh ...
Marco eu esqueci de postar as fotos. Pô como você vai saber sobre a diferença de eu não postei as fotos. Essa minha cabeça já tá fervendo...
Desculpe o esquecimento.
A diferença não é 1,1 mm. e sim 0,10 cent.de mm. ou 0,1 décimo de mm.
Na Foto esta uma diferença de 0,07 cent de mm., mas como disse antes, depois de refilar novamente deu os 0,10 cent de mm. não tirei foto.
Edson S.Garcia
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Tá bom assim (vc mediu em cima né, pra ver o alinhamento na vertical), tá dentro da expectativa.
E o diâmetro nas pontas qual a diferença?
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vc não usou uma ferramenta de corte boa a impressão e que a ferramenta impurrou a peça e que ela não cortou cuidado aonde vai mecher pode piorar as coisas tambem use a castanha correta esta tem pouca garra e o mateial pode escorregar tente fazer o mesmo com aluminio
Realmente na foto que vc. viu acima do seu post eu estava usando uma ferramenta de desbaste com posta aguda. já na foto posterior usei uma ferramenta de acabamento. por isso passei novamente o relógio.
Sim todo cuidado é pouco, por isso, antes de mecher estou me calçando com as opiniões abalizadas dos amigos do Forum e inclusive a sua opinião.
Com referência às castanhas, tive que usar essas por estarem novas (praticamente sem uso), sem nenhum passe de retífica, pois as outras, como podera ver em post's anteriores estão cônicas em função da retífica (por mim) mal feita.
Estou terminando um forninho de fundição, assim que concluir farei um tarugo de 2,1/2" para fazer esses testes.
Grato por sua colaboração
Edson S.Garcia
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Tá bom assim (vc mediu em cima né, pra ver o alinhamento na vertical), tá dentro da expectativa.
E o diâmetro nas pontas qual a diferença?
Marco, o segundo relógio é a medição da ponta do tarugo.
Abs.
Edson S.Garcia
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esta ferramenta de corte que vc usou não vem bem afiada, observe o cavaco que ela gera mão e continuo refaça o fio da mesma e para o teste inverta o sentido do desbaste que voce percebera a lambagem que o material sofreru
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Estou de volta!
Depois das orientações do marcomartim e do Ivan, ambos quebraram a cabeça para me ajudar, eu não poderia dar no pé sem informar a solução final do meu problema. Seria uma enorme falta de consideração.
Bem, prá início de conversa, o cabeçote estava mesmo desalinhado. o marco havia me orientado para colocar lâminas de latinha de alumínio como calço. Assim eu fiz, mas a lâmina estava muito grossa e o desalinho inverteu. Daí pensei, e pensei, pensei tanto que me deu sede, abri a geladeira e vi um prato coberto com papel alumínio, não restou dúvida, peguei um pedaço desse papel alumínio e fui cortando e adicionando camadas até concluir com seis camadas em cada lado do prisma na frente e atraz do cabeçote fixo. Ficou nota 10.
Feito o alinhamento, passei a pensar na retificação das castanhas. Coloquei a tal arruela, mas esse procedimento não é muito eficaz, visto que colocando a arruela no fundo da castanha retifica-se os dentes da frente e colocando a arruela na frente da castanha retifica-se os dentes do fundo, até aí tubo muito bem. Porem, quando movimentamos a arruela para frente ou para traz, a pressão dada na arruela varia, e consequentemente as castanhas não ficam alinhadas nos dois casos.
Então lenbrei de um dispositivo feito pelo Ivan, que possibilita retificar todos os dentes das castanhas de uma vez só, sem necessidade de arruelas. Como as fotos postadas no Forum não estão mais disponíveis não pude fazer igual à dele, mas lembrava muito bem que usava uma espécie de gancho para segurar as cantanha durante o aperto, então fiz esse dispositivo da foto que resolveu o problema.
Meus agradecimento aos amigos e se precisarem de alguma ajuda aqui em Sampa é só mandar.
Grato
Edson S.Garcia
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Olá Edson;
Fico feliz que vc tenha conseguido resolver os problemas.
Agora é só fundir e tornear algumas preciosidades.
Abraços....
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Marcão!!!!!!!!!! ;D
Vai dormir cara...... o que está fazendo esa hora de madrugada acordado?
Olha que "nóis" não temos mais idade para isso.
Grande abraço pro amigo.
Rubens
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Olá Rubão;
Aqui "nóis" madruga cedo, eh eh eh
Abraços...