Explico: O fato dos pulsos serem muito estreitos pode ser contornado por um pequeno software embutido em um microcontrolador peba que "desmultiplique" os pulsos, soltando pra máquina um a cada 4, 10, 60, enfim, quantos forem necessários, pulsos gerados.
Pode sim, nem precisa de um microcontrolador, bastaria um divisor, mas mesmo assim a coisa vai ficando menos simples, menos barata e fica um pouco além dos recursos de muita gente ... e tb não há nenhum ganho quanto ao desempenho do sistema ...
Na verdade Cavalcante, não desgosto da idéia, já trabalhei com diversos tipos de rodas fônicas, é coisa bem comum na indústria e gosto da cara delas, dão aquele aspecto de "precisão" que é tão apreciado e sem dúvida são bem robustas.
O nó está na adaptação mecânica, e penso que isto seja bastante fácil nesse caso.
Tb acho, não deve ser difícil a adaptação, pricipalmente considerando que já se dispõe de um torno.
Quanto à citação, temos aqui algo de incongruente, ou não?
Óia, reli o texto e não consegui perceber incongruência ...
na primeira frase o cabra diz que é fundamental saber a EXATA posição angular da ferramenta, no que concordo com ele. Lá pra diante, ele acoxambra a coisa, dizendo que é impossível e tal e coisa.
Não é esta a minha interpretação ... suponho que vc se refira a este parágrafo:
You will see that you cannot use a disc with many slots or holes in it or use a conventional encoder. The pulse would be too fast. Vc verá que não pode usar um disco com muitas ranhuras ou orifícios ou usar um encoder convencional. O pulso seria rápido demais.Ele está falando dos limites impostos pela velocidade de processamento e as equações precedentes devem ser empregadas para o cálculo da largura das ranhuras e portando da largura dos pulsos.
Enfim, ele precisa da posição angular EXATA, como ele mesmo diz, ou de alguma noção?
Sim, precisa da posição angular tão exata quanto possível, mas a confecção do disco não precisa ser tão primorosa, pq o Mach3 registra a "impressão digital" das ranhuras e é capaz de reconhecer a mais larga que servirá de índice:
Precision is not required here as Mach3 calibrates itself and even discovers the number of slots ...Precisão não é exigida aqui, já que o Mach3 se auto-calibra e até mesmo descobre o número de ranhuras ...Ou seja, não é necessário que as ranhuras tenham dimensões muito exatas para que a posição angular seja determinada com exatidão. Nada acochambrado aqui, muito ao contrário, é software inteligente que alivia as exigências quanto às tolerâncias mecânicas, o que é muito boa coisa.
Finalmente, captadores magnéticos são maravilhosos, muito do meu trabalho vem do que os outros fazem com eles. Mas, definitivamente, não são sensores de efeito Hall.
Sim, são bem diferentes, mas muito úteis e poderiam tb ser empregados para a tarefa em discussão, apenas não são de emprego tão simples quanto uma chave ótica ou sensor hall, exigem um circuito de condicionamento que não seria exatamente trivial neste caso, o sinal é senoidal e sua amplitude varia muito com a velocidade e há outras questões relativas à fase do sinal.
Sem qualquer outra conotação, antes que algum fidumaégua se atreva: abraços de quem tá com saudades.
He, he, he ... abração de tamanduá procê ...
PS: Talvez eu deva acrescentar que embora eu não considere a roda fônica uma boa idéia, isto não significa que a considere má idéia ... eu me inclino por solução mais simples, mais acessíveis à maioria, mas discutir alternativas é sempre muito saudável, né ?