Ivan,
... fotos de fábricas espalhadas pela Inglaterra, onde se vê claramente muitas mulheres em funções mais simples (ou menos pesadas) mas trabalhando "de verdade".
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Suponho que naquela época as coisas devem ter sido bem ruins para aqueles que tiveram que viver alí naquele momento...
Sim, as coisas não devem ter sido fáceis mas não por causa das fotos. Estive recentemente em uma grande fábrica de motores elétricos no sul do Brasil, e ví dezenas de mulheres trabalhando, uma cena que registrei na memória; -uma senhora, um senhor relativamente idoso, bobinavam um motor de grande porte, e ela me explicou (já que sou totalmente leigo) como era medido o passo do enrolamento. Como o motor era grande, eles eram auxiliados por uma outra mulher operando uma empilhadeira com precisão cirúrgica. Se fosse permitido fazer fotos lá dentro teria feito obtido uma imagem bastante realística do "esforço de guerra" no sul do Brasil.
Trabalhei também em uma fábrica de motores da Fiat, e havia "batalhões" de mulheres na fundição, e não eram contratadas por falta de mão de obra, mas sim por que eram melhores e muito, dos que os homens para aquelas funções delicadas de montar machos em moldes de areia de motores (sem trocadilho).
Atualmente mesmo, tenho uma prima, amiga de infância e mãe de duas lindas moças, que trabalha em estação de moldagem de peças automotivas, e o trabalho é bastante pesado, tanto que poucos homens suportam por muito tempo a função e ela já está lá a dois anos.
... e "Moskitos" construídos pelos britanicos, ...
Falando em Mosquitos e aviões da RAF, o Mosquito é personagem de uma novela de Frederick Forsyth escrita em 1976, "O Pastor", aparentemente derivada de uma lenda da 2° guerra, os personagens da novela são dois aviões ingleses igualmente antigos e praticamente fora de operação na época da narrativa. Para quem gosta de histórias de aviação é uma bela história, para quem não gosta também, mas é um pouco mais difícil de perceber os detalhes da narrativa.