Autor Tópico: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1  (Lida 31933 vezes)

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Offline RAranda

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #45 Online: 14 de Agosto de 2009, 13:25 »
É também essa a solução que adoto, mas dá um trabalhão.

Pensei que fosse só comigo, mas vejo que não.

Vamos nos virando do jeito que dá.

Abraços.

Rubens

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #46 Online: 14 de Agosto de 2009, 16:28 »
Esses eram todos construídos com madeira (balsa).

Não exatamente, xará ... conheço algo do Mosquito pq ajudei a construir um aeromodelo e estudamos um pouco o assunto ... a balsa foi utilizada como recheio do compensado de bétula que formava a fuselagem.

Um resumo do processo construtivo:

The bulk of the Mosquito was made of custom plywood. The fuselage was a frameless monocoque shell made of ⅜ in (9.5 mm) sheets of Ecuadorean balsawood sandwiched between sheets of Canadian birch, but in areas needing extra strength—such as along cut-outs—stronger woods replaced the balsa filler. The plys were formed to shape by band clamps over large concrete moulds, each holding one half of the fuselage, split vertically. While the casein-based glue in the plywood dried, carpenters cut a sawtooth joint into their edges while other workers installed the controls and cabling on the inside wall. When the glue was completely dried, the two halves were glued and screwed together. A covering of doped Madapolam (a fine plain woven cotton) fabric completed the unit.

Factory fresh Mosquito aircraft

The wings were similar but used different materials and techniques. The main wing was built as a single unit. To form the basic shape, two birch plywood box spars were connected by plywood ribs, and stringers spanned the ribs. The skinning was also birch plywood, one layer thick on the bottom and doubled up on the top; between the two top layers was another layer of fir stringers. Building up the structure used an enormous number of brass screws, 30,000 per wing. The wing was completed with wooden flaps and aluminium ailerons.
When both parts were complete the fuselage was lowered onto the wing, and once again glued and screwed together. The remainder consisted of wooden horizontal and vertical tail surfaces, with aluminium control surfaces. Engine mounts of welded steel tube were added, along with simple landing gear oleos filled with rubber blocks. Wood was used to carry only in-plane loads, with metal fittings used for all triaxially loaded components such as landing gear, engine mounts, control surface mounting brackets, and the wing-to-fuselage junction.[39] The total weight of metal castings and forgings used in the aircraft was only 280 lb (130 kg).[40]
The glue used was initially casein-based. After a series of unexplained crashes of aircraft operating in tropical climates, this was changed to "Aerolite", a synthetic urea-formaldehyde adhesive developed by Dr. Norman de Bruyne[41], which was better able to resist deterioration in high humidity conditions. De Havilland also pioneered the use of radio frequency (RF) heating to accelerate curing of the adhesive.

In England, fuselage shells were mainly made by the furniture companies Ronson, E. Gomme, Parker Knoll and Styles & Mealing. The specialized wood veneer used in the construction of the Mosquito was made by Roddis Manufacturing in Marshfield, Wisconsin, United States. Hamilton Roddis had teams of dexterous young women ironing the (unusually thin) strong wood veneer product before shipping to the UK.

Wing spars were made by J.B. Heath and Dancer & Hearne. Many of the other parts, including flaps, flap shrouds, fins, leading edge assemblies and bomb doors were also produced in High Wycombe, Buckinghamshire, which was well suited to these tasks due to a well established furniture-manufacturing industry. Dancer & Hearne processed much of the wood from start to finish, receiving timber and transforming it into finished wing spars at their High Wycombe factory.


Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/De_Havilland_Mosquito
« Última modificação: 14 de Agosto de 2009, 16:32 por C N C N o w ! »

Offline C N C N o w !

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #47 Online: 14 de Agosto de 2009, 16:36 »
Mas será que é so comigo que tem acontecido das fotos aparecerem sobre o texto.

É prob de renderização do navegador, acontece com o Firefox e com o Chrome (os que testei), com o Internet Explorer funfa bem.

Offline robedany

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #48 Online: 14 de Agosto de 2009, 19:24 »
Vendo ods cometarios sobre aviões da guerra, baixou a saudade.
Eu tinha um livro com todos os aviões da RAF. Real Force , Aerea, com todos os modelos, fotos e caracteristicas e capacidades.
Infelismente emprestei e não devolveram.
SInto não ter cobrado a devolução, mas já passou.
Quando damos alguma coisa de presente, o que a pessoa que recebeu fizer ou usar, passa a ser da pessoa que recebeu e  pertence a ele o que fazer.
Mas quando emprestamos  não devolvem, sempre fica um pouco de saudade, mas não qualquer magõa a quem emprestei e não devolveu,


Roberto


Offline F.Gilii

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #49 Online: 14 de Agosto de 2009, 19:42 »
Por isso que eu não costumo emprestar minhas coisas, minhas ferramentas...

Tenho ferramentas de 20 a 30 anos em perfeitas condições porque eu quem cuido e não empresto - todas aquelas que emprestei, ou nunca devolveram ou devolveram danificadas.

EduBambu

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #50 Online: 14 de Agosto de 2009, 23:23 »
Ivan,

... fotos de fábricas espalhadas pela Inglaterra, onde se vê claramente muitas mulheres em funções mais simples (ou menos pesadas) mas trabalhando "de verdade".
.....
Suponho que naquela época as coisas devem ter sido bem ruins para aqueles que tiveram que viver alí naquele momento...

Sim, as coisas não devem ter sido fáceis mas não por causa das fotos. Estive recentemente em uma grande fábrica de motores elétricos no sul do Brasil, e ví dezenas de mulheres trabalhando, uma cena que registrei na memória; -uma senhora, um senhor relativamente idoso, bobinavam um motor de grande porte, e ela me explicou (já que sou totalmente leigo) como era medido o passo do enrolamento. Como o motor era grande, eles eram auxiliados por uma outra mulher operando uma empilhadeira com precisão cirúrgica. Se fosse permitido fazer fotos lá dentro teria feito obtido uma imagem bastante realística do "esforço de guerra" no sul do Brasil.

Trabalhei também em uma fábrica de motores da Fiat, e havia "batalhões" de mulheres na  fundição, e não eram contratadas por falta de mão de obra, mas sim por que eram melhores e muito, dos que os homens para aquelas funções delicadas de montar machos em moldes de areia de motores (sem trocadilho).

Atualmente mesmo, tenho uma prima, amiga de infância e mãe de duas lindas moças, que trabalha em estação de moldagem de peças automotivas, e o trabalho é bastante pesado, tanto que poucos homens suportam por muito tempo a função e ela já está lá a dois anos.


... e "Moskitos" construídos pelos britanicos, ...

Falando em Mosquitos e aviões da RAF, o Mosquito é personagem de uma novela de Frederick Forsyth escrita em 1976,  "O Pastor", aparentemente derivada de uma lenda da 2° guerra, os personagens da novela são dois aviões ingleses igualmente antigos e praticamente fora de operação na época da narrativa. Para quem gosta de histórias de aviação é uma bela história, para quem não gosta também, mas é um pouco mais difícil de perceber os detalhes da narrativa.

Offline Jorge_BH

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #51 Online: 15 de Agosto de 2009, 00:08 »
Não exatamente, xará ...
Os Moskitos não possuíam portas convencionais. Havia um alçapão na barriga deles, por onde a tripulação embarcava. Se fossem alvejados e/ou pegassem fogo, pro pessoal pular de pára-quedas era outra guerra, essa particular.
Tá certo, Xará?
Abraço.
Jorge

Offline Jorge_BH

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #52 Online: 15 de Agosto de 2009, 00:10 »
... de Frederick Forsyth escrita em 1976,  "O Pastor"...
Ótimo livro...
Jorge

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #53 Online: 15 de Agosto de 2009, 08:29 »
Os Moskitos não possuíam portas convencionais. Havia um alçapão na barriga ...

Xará, creio que o acesso pela barriga era uma característica comum a muitos bombardeiros, mas quanto ao Mosquito especificamente, acho que havia diversas versões:





Offline Jorge_BH

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #54 Online: 15 de Agosto de 2009, 13:15 »
Essa versão da porta convencional, eu realmente não sabia...
Abraço.
Jorge

Offline robedany

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #55 Online: 15 de Agosto de 2009, 16:52 »
Ta quase
Hoje acabei de pintar o torno, na verdade precisaria "massear" para tirar defeitos, mas como isso demoraria muito e teria ainda comprar material, dei uma "meia sola", como diria no popular, mas já esta mais limpo que antes.
Agora vou começar a montar.
As alavancas mandei cromar e devo pegar só no fim da semana.

Abraço  Roberto


Offline RAranda

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #56 Online: 15 de Agosto de 2009, 19:36 »
Grande Roberto.

Quem diria, como era e como está ficando o pequeno.

Depois de cromado gostaria de ver o serviço.

Grande abraço.

Rubens

Offline Ivan

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #57 Online: 15 de Agosto de 2009, 20:56 »
Tá ficando bonito, Roberto!

Offline Calixto

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #58 Online: 16 de Agosto de 2009, 08:58 »
Tenho acompanhado o tópico com certa atenção e curiosidade.

O torno horizontal é uma máquina versátil.

O que torna o torno revolver especial, trata-se de um um equipamento para tarefas específicas?
« Última modificação: 16 de Agosto de 2009, 11:22 por Calixto »

Offline marc0

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Re: REFORMA - TORNO REVOLVER MARCA JOMAR Nº 1
« Resposta #59 Online: 16 de Agosto de 2009, 12:20 »
O que torna o torno revolver especial, trata-se de um um equipamento para tarefas específicas?

Olá Calisto;
O torno revolver, é uma máquina voltada à pequena produção seriada.
Possibilita a troca rápida da ferramenta como giro do castelo (cabeçote revolver); pode atuar por alavancas e limitadores de posição, depois de preparado pode ser operado por qualquer pessoa sem maiores conhecimentos técnicos e que apenas precisa se ater à seqüencia e velocidade dos movimentos.
A complexidade (geralmente baixa) das peças executadas depende do tipo e da disposição das ferramentas e do preparo.

Abraços...

 

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