encontrei óleo Norma 32HLP e 68CGLP, mas somente em galões de 20 (VINTE) litros. Acho que vou continuar mesmo é usando óleo de direção hidráulica e óleo singer.

Muito mais importante do que a marca do óleo é o ajuste correto da agulha da oleadeira, para que em uso caia pelo menos 1 gota a cada 30 segundos. Você já ajustou? O ajuste de folga dos mancais também é importante, pois ajuda a garantir o filme lubrificante adequado.
Quanto ao lubrificante, no cabeçote qualquer óleo não-detergente SAE10 a 20 vai estar bem atendido. A preocupação é não usar algum óleo que agrida o Babbitt (reza a lenda que os detergentes "lavam" o chumbo no babbit e no bronze-chumbo), pois como a lubrificação é de perda total, questões como espuma, absorção de água etc. creio serem irrelevantes. Na verdade, usando um óleo mais moderno, é bem possível que você tenha um filme mais resistente, menor coeficiente de atrito e menor variação de viscosidade em diferentes rotações (e temperaturas).
E o óleo para as outras partes tem menos exigências. Como havia comentado, experimente óleo para correia de motoserra. Tem pote pequeno de 1 litro da Stihl.

Você já verificou o serial e o ano do torno?

O óleo pra corrente de motoserra é um pouco mais grosso sim, mas a numeração engana um pouco. Pra óleos de caixa, ISO 68 é a mesma viscosidade de um SAE 80, e ISO 220 um SAE 90.
A vantagem dele em relação a um óleo "puro" (como o Capella) é que ele é extremamente antigotejante. Isso permite que as engrenagens do câmbio ou da caixa norton retenham por mais tempo a lubrificação colocada, e nas guias isso reduz o gruda-desgruda (stick-slip). Mas não é grosso a ponto de prender as sujeiras e não soltar, como uma graxa. Ao escorrer, ele leva junto.
Supostamente é a coisa mais próxima do produto ideal, óleo para barramento.
http://www1.mscdirect.com/CGI/NNSRIT?PMPXNO=1965951&PMT4NO=5839453
Que é meio ruinzinho de achar.

Mas mais ainda do que no cabeçote, o primordial é manter limpo e lubrificar com frequência, independentemente do óleo. 

O Jorge havia adquirido um torno Myford e iniciou um tópico com o título Torninho antigo http://www.guiacnc.com.br/index.php/topic,2349.msg117352.html#new
O torno do Jorge é do mesmo modelo daqueles citados aqui, por isso transferi a conversa para este tópico, que reúne assuntos relacionados aos tornos Myford.

.....Não consegui entender muito bem de que "tambor" está mencionando. Mas olhe bem as primeiras fotos do torninho que é apresentado no post .......
Eu o tive em minhas mãos e olhos, e posso garantir que os dele eram originais(não sei qual você menciona). Portanto, se forem iguais aos seus, os seus também serão originais.
Se puder ajudar em mais alguma coisa. Rubens

Já tinha visto, faz algum tempo, antes mesmo de adquirir a máquina, o topico do Torninho antigo, mas só agora identifiquei que os "tambores" numerados dos carros do torno do Jorge são idênticos aos meus.

Até então achava que os meus haviam sidos adaptados, fato que tiraria a originalidade da "obra".
Não sei se o nome "tambor" é o correto. Usei-o por estar mais famliarizado com nomenclatura de instrumentos óticos (lunetas, teodolitos, binóclos, goniômetros, etc) que possuem tambor de dioptrias, com semelhante aparência e finalidade com a de tornos.

A peça ao qual me refiro com sendo "tambor" é o da imagem abaixo, que foi tirada do meu próprio torno.
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Sem pedir permisão de uso de direitos autorais coloco a seguir a foto do carro do torno do Jorge, onde aparecem os "tambores", no formato cilíndrico.
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Agora, abaixo, está a do meu torno, também no formato cilíndrico.
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Os do torno do Havoc, é parecido com o meu e o do Jorge, com a diferença que a do tipo cilíndrico-esférico.
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Essa outra imagem abaixo é de um torno da Inlaterra, e possui o formato do torno do Havoc, também cilíndrico-esférico.
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Agora mostro o modelo de tambor mais utilizado pelos Myford, que é no formato cônico.
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E esse outro é o modelo opcional, vendido pela Myford, que possibilita zerar a marcação em qualquer posição.
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A questão é se os tambores do torno do Jorge e do meu estão originais ou ambos sofreram a mesma adaptação?

Rubens
Obrigado pela explicação.

Estou me convencendo, cada vez mais, que os "colares micrométricos", tanto do torno do Jorge, como o do meu, são originais de fábrica.
 
Outra evidência disso, é que as "tampas" dos carros (peça preta que fica entre o colar e o carro - no do Jorge foi pintada de cinza) estão perfeitamente alinhadas. E outro detalhe dessas tampas (no do Jorge e no meu), é que o ressalto com o entalhe marcador é um pouco mais baixo que os dos Myfords que possuem "colar" cônico.

Acredito que os Myfords com o "colar" cilíndrico e com o "ressalto" baixo sejam métricos de fábrica. Como é o caso do meu e o do Jorge.

Olá, Fernando.
São 100 divisões a cada volta. E o avanço pra cada volta é de 2mm. Apesar do torno ser inglês e antigo, esses avanços são em mm.
Abraço.
Jorge

Oi, Fernando.
Há uns meses atrás eu dei uma "geral" nesse torninho. Troquei todas as buchas que estavam "mais ou menos", mandei fazer castanhas em bronze grafitado e ele está praticamente sem folgas. Então, mandei cromar os anéis, partes exteriores dos manípulos e tbém outras peças. Ficou bom. "Essa cor" que está aparecendo na foto deve ser o reflexo da luminária. A peça está é cromada.
Abraço.
Jorge

...A madeira foi toda lixada e pintada. Acrescentei um calço de MDF. Embaixo coloquei borrachas EVA na cor azul, para melhor assentar e evitar passagem de óleo da bandeja pelos parafusos do berço....

Esse é o seu toque de arquiteto, né Fernando. Tá ficando muito bom. Meu torninho não tem esse suporte (pé). Já pensei em fazer, mas estava pensando em alumínio. A madeira pode ser até melhor porque absorve mais as vibrações. É um caso a pensar.
Abraço.
Jorge